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Mais uma vez, pagamos todos!
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Mais uma vez, pagamos todos!
Fotografia: António Xavier
Brincar à política dentro de um banco dá mau resultado.
O pior aconteceu. Ora vejamos: o impacto da recapitalização da Caixa Geral de Depósitos é gigantesco e pior do que se esperava, vai afetar o nível de dívida pública e obriga a um Orçamento retificativo.
O ministro das Finanças, Mário Centeno, foi claro esta quarta-feira: a injeção direta de capital do Estado no valor de 2700 milhões de euros “obrigará a um Orçamento do Estado retificativo”.
Os contornos do plano de recapitalização da CGD são vastos. É que, além dos tais 2700 milhões de euros, a CGD contará ainda com mais linhas de reforço, que elevará o total da operação de capitalização do banco público até aos 5160 milhões de euros.
Mário Centeno disse que os 2700 milhões de euros são “um investimento público e é evidente que tem de ser financiado”. Para o ministro, “é importante ver o que este investimento vai potenciar”, que é a “estabilização do sistema financeiro que tem um valor insuperável”.
Afirma que “o financiamento deste plano vai obrigar a um redesenho do que é o perfil da dívida pública, mas o Estado e a economia vão retirar proveitos deste investimento”. Sendo um investimento, que será baseado em mais dívida, significa que o Estado vai arcar com mais despesa pública e por isso “vai ser necessário um orçamento retificativo”.
Em suma, e no que toca o bolso de cada um de nós… é precisamente para nós, os contribuintes, que a fatura vai sobrar. Isso é certo.
Outra coisa é certa, os milhões que vão para a CGD – onde se andou a brincar aos favores políticos -, não irão decerto para onde fariam mais falta, ou seja, para investir na educação dos nossos filhos ou para reforçar as políticas de saúde e de apoio à velhice dos nossos pais e dos nossos avós.
Toca sempre ao mesmo pagar a fatura. Até ao dia em que os políticos, que tanto gostam de brincar e se imiscuir no mundo empresarial, parem de brincar connosco e responsabilizem e penalizem devidamente quem mal geriu ou quem, não sendo gestor mas sendo político, direta ou indiretamente, se aproveitou de uma determinada gestão ou poder.
Rosália Amorim escreve todas as quintas-feiras no Dinheiro Vivo
Rosália Amorim
25.08.2016 / 09:19Dinheiro Vivo
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