Olhar Sines no Futuro
BEM - VINDOS!!!!

Participe do fórum, é rápido e fácil

Olhar Sines no Futuro
BEM - VINDOS!!!!
Olhar Sines no Futuro
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.
Procurar
 
 

Resultados por:
 


Rechercher Pesquisa avançada

Tópicos semelhantes
Entrar

Esqueci-me da senha

Palavras-chaves

2015  2016  2023  2013  cais  tvi24  2012  2019  cmtv  2018  2014  2011  2017  2010  

Últimos assuntos
» Sexo visual mental tens a olhar fixamente o filme e ouvi fixamente
Nem contas nem Aristóteles EmptyQui Dez 28, 2017 3:16 pm por Admin

» Apanhar o comboio
Nem contas nem Aristóteles EmptySeg Abr 17, 2017 11:24 am por Admin

» O que pode Lisboa aprender com Berlim
Nem contas nem Aristóteles EmptySeg Abr 17, 2017 11:20 am por Admin

» A outra austeridade
Nem contas nem Aristóteles EmptySeg Abr 17, 2017 11:16 am por Admin

» Artigo de opinião de Maria Otília de Souza: «O papel dos custos na economia das empresas»
Nem contas nem Aristóteles EmptySeg Abr 17, 2017 10:57 am por Admin

» Recorde de maior porta-contentores volta a 'cair' com entrega do Maersk Madrid de 20.568 TEU
Nem contas nem Aristóteles EmptySeg Abr 17, 2017 10:50 am por Admin

» Siemens instalou software de controlo avançado para movimentações no porto de Sines
Nem contas nem Aristóteles EmptySeg Abr 17, 2017 10:49 am por Admin

» Pelos caminhos
Nem contas nem Aristóteles EmptySeg Abr 17, 2017 10:45 am por Admin

» Alta velocidade: o grande assunto pendente
Nem contas nem Aristóteles EmptySeg Abr 17, 2017 10:41 am por Admin

Galeria


Nem contas nem Aristóteles Empty
maio 2024
DomSegTerQuaQuiSexSáb
   1234
567891011
12131415161718
19202122232425
262728293031 

Calendário Calendário

Flux RSS


Yahoo! 
MSN 
AOL 
Netvibes 
Bloglines 


Quem está conectado?
49 usuários online :: 0 registrados, 0 invisíveis e 49 visitantes

Nenhum

O recorde de usuários online foi de 864 em Sex Fev 03, 2017 11:03 pm

Nem contas nem Aristóteles

Ir para baixo

Nem contas nem Aristóteles Empty Nem contas nem Aristóteles

Mensagem por Admin Dom Set 18, 2016 11:13 am

A conversa sobre um segundo resgate à nossa economia faz-me lembrar a mão escondida de Tullius Detritus, aquele enviado de César cuja missão era semear desconfiança e a discórdia entre irredutíveis gauleses, para os tornar vulneráveis. Unidos e valentes, a única coisa que estes temiam era que o céu lhes caísse em cima. Sabiam, porém, que amanhã não é a antevéspera desse dia.

Astérix à parte, é bem mais triste a história real que vivemos cada dia. Até porque não temos a poção mágica, nem sequer o feiticeiro. Mas temos oráculos, em especial os da desgraça. À nossa frente, o mais importante momento da política caseira é a discussão do Orçamento do Estado. E, como é habitual nos discursos indígenas, havemos de ouvi-los esgrimir em nome da "classe média", ou seja, em nosso nome, os que podemos comprar este jornal ou estar a ler-me no telemóvel. Ora, antes das escolhas, porque a manta é sempre curta, convém que saibamos quem é essa tal "classe média" sem rosto o fiel na balança das desigualdades.

O relatório "Portugal desigual", patrocinado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos, só amanhã será amplamente anunciado, mas já conhecemos o essencial do retrato: os anos da crise cavaram mais fundo o fosso entre ricos e pobres e foram estes os mais penalizados. Os números indicam que de 2009 a 2014 os rendimentos dos portugueses tiveram uma quebra de 12% (116 euros por mês), mas mostram também que os 10% mais pobres perderam 25% por cento do rendimento enquanto os 10% mais ricos apenas perderam 13%.

O mesmo estudo diz-nos que um terço dos trabalhadores por conta de outrem ganha menos de 700 euros mensais, e que um em cada cinco portugueses vive com um rendimento mensal abaixo de 422 euros. O número de pobres cresceu em 116 mil para mais de 2 milhões, com um quarto das crianças e um em cada 10 trabalhadores a viver abaixo do limiar da pobreza.

Se o retrato está feito, é suposto que o Orçamento do Estado de um Governo que promete inverter o ciclo de austeridade se reveja neste espelho, quando mexer nos impostos. E o que este nos diz (as contas são da Autoridade Tributária) é que 89% dos agregados familiares têm um rendimento anual até 27 mil euros. É pouco? É muito pouco! Mas, desgraçadamente, é aqui que está a nossa tal "classe média", aquela que faz ganhar ou perder eleições. Dizia o filósofo barbudo que "devemos tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais, na medida da sua desigualdade". Eu duvido que alguns dos nossos atores políticos tenham feito as contas e, mais ainda, que tenham lido Aristóteles.

DIRETOR

José Manuel Diogo
Hoje às 00:00
Jornal de Notícias
Admin
Admin
Admin

Mensagens : 16761
Pontos : 49160
Reputação : 0
Data de inscrição : 07/12/2013
Idade : 37
Localização : Sines

http://olharsinesnofuturo.criarforum.com.pt

Ir para o topo Ir para baixo

Ir para o topo

- Tópicos semelhantes

 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos