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A confiança é bom indicador, mas não chega
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A confiança é bom indicador, mas não chega
A confiança dos consumidores atingiu o valor mais alto dos últimos 16 anos. Uma vitória? Depende da perspetiva. Com um ambiente político menos crispado do que aquele vivenciado durante o período da troika, e alguns sinais, ainda que pequenos, de melhoria do clima económico, os portugueses reagiram positivamente, segundo o INE - Instituto Nacional de Estatística. O inquérito de conjuntura, relativo a dezembro, mostra que "o indicador de confiança dos consumidores aumentou nos últimos quatro meses, de forma mais significativa em dezembro, atingindo o valor máximo desde agosto de 2000". A que se deve tal otimismo? Sobretudo ao contributo positivo das perspetivas acerca da evolução do desemprego e da situação económica de Portugal. Também as perspetivas relativas à poupança e à situação financeira do agregado familiar melhoraram e, logo, contribuíram positivamente para os dados que o INE revelou. A maioria dos consumidores considerou que a situação económica do país "aumentou expressivamente em dezembro", prolongando o movimento ascendente que já se registava desde setembro. Os consumidores, em geral, estão mais otimistas mas os gestores e empresários nem por isso. O INE revela que "o indicador de clima económico diminuiu entre outubro e dezembro, depois de ter aumentado nos dois meses precedentes". E que em dezembro o nível de confiança "diminuiu na construção e obras públicas e no comércio, tendo aumentado na indústria transformadora e nos serviços". Os gestores da construção estão mais pessimistas acerca das "perspetivas de emprego e carteira de encomendas". No comércio, a confiança também diminuiu nos últimos três meses. Só os industriais figuram entre os mais confiantes, entre outubro e dezembro. A procura global e a evolução dos stocks de produtos acabados e as perspetivas de produção melhoraram. Nos serviços, o ambiente melhorou graças à perspetiva em relação à procura. A aceleração da economia terá como mola impulsionada a recuperação da confiança, diz o governo. O problema é que os empresários, que são quem realmente investe, ainda estão pessimistas quanto ao futuro. Não veem melhorias significativas no quadro económico que os leve a aplicar o seu dinheiro nas empresas ou a criar mais postos de trabalho. E esse continua a ser um calcanhar de Aquiles. De que nos vale ter os portugueses a gastar e a consumir muito se a criação de emprego e o investimento não descolam? É preciso mais do que confiança.
04 DE JANEIRO DE 2017
00:00
Rosália Amorim
Diário de Notícias
04 DE JANEIRO DE 2017
00:00
Rosália Amorim
Diário de Notícias
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