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Apito de partida de 38 milhões para o corredor Sines-Caia
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Apito de partida de 38 milhões para o corredor Sines-Caia
Fotografia: Global Imagens
A ligação ferroviária entre Elvas e a fronteira com Espanha vai implicar um investimento de 38 milhões de euros.
O desenho do Corredor Internacional Sul, que vai ligar Portugal a Espanha e depois a França e à Alemanha, vai arrancar deste lado da fronteira. Hoje é lançado em Elvas o concurso para o primeiro troço do projeto português, que deverá estar a andar ainda em 2021. Quando todo o percurso de carga estiver completo, as mercadorias que chegam a Sines terão ligação privilegiada a Espanha. O projeto total vai custar 626 milhões de euros, com uma comparticipação europeia de quase 60%.
Na primeira empreitada, a que vai ligar Elvas à fronteira com Espanha, a Infraestruturas de Portugal (IP) irá investir à volta de 23 milhões de euros, de um total de 38 milhões que a obra irá custar. Esta fase estará dividida em dois períodos, com a eletrificação, ampliação da estação ferroviária de Elvas, sinalização eletrónica e supressão de passagens de nível a serem os primeiros a avançar. Estas obras preparatórias têm um investimento previsto de 18,5 milhões.
Com a modernização da Linha do Leste, neste troço que começa em Elvas, haverá um aumento da capacidade (número e comprimento) dos comboios e, por isso, menores custos do transporte e maior rapidez nos trajetos. Mas não é só aqui. O plano do executivo é que com o corredor internacional seja “possível encurtar o percurso entre Sines e a fronteira dos 445 km para cerca de 300 km”, fazendo os custos do frete ferroviário entre Sines e Madrid cair até 20%.
Não é só: apesar de o corredor estar a ser desenhado para transportar mercadorias, começa a ser equacionada a possibilidade de vir a ser aberto, futuramente, ao transporte de passageiros. É que Lisboa e a fronteira ficam a praticamente duas horas de viagem.
Os planos do governo apontam para que o Corredor Internacional Sul esteja operacional, em Portugal, no final de 2021, o mais tardar início de 2022, mas até lá existem 261 km de caminho-de-ferro para preparar. Este primeiro troço é de apenas 11 km e há outros quatro para restabelecer e modernizar.
Para já, segundo dados cedidos ao DN/Dinheiro Vivo pelo Ministério do Planeamento e das Infraestruturas, os restantes troços ainda estão em fase de estudo de projetos. No entanto, as metas estão bem definidas: o segmento Évora–Évora Norte, considerado o mais desafiante de todos pela dimensão que a cidade assumiu desde que os carris ferroviários ali foram instalados, tem de estar fechado até setembro de 2019; pouco depois, em junho de 2020, será a vez da conclusão do Évora Norte-Elvas-Caia e, por fim, no fecho de 2021, o último e mais longo troço (147 km) vai ligar Sines a Ermidas e Grândola.
Pedro Marques, ministro com a tutela das infraestruturas, reuniu-se em fevereiro com o homólogo espanhol Iñigo de la Serna para dar novo impulso a esta ligação. Os passos estão sincronizados entre os dois países. Em Espanha, foi anunciado o estudo para modernização da ligação Puertollano-Ciudad Real.
O porto de Sines duplicou o número de movimentos de carga entre 2011 e 2016 e triplicou o movimento de contentores. Sozinho, este porto representa mais de 50% dos movimentos do país e, Portugal quer chegar aos 6,5 milhões de habitantes da comunidade de Madrid com a nova linha, potenciando as exportações nacionais. O governo prevê até 2026 duplicar a capacidade de carga de Sines; quase triplicar o movimento de contentores e “colocar Sines no top 10 dos terminais de contentores da Europa”.
Ana Margarida Pinheiro
31.03.2017 / 08:00
Dinheiro Vivo
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