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Mensagem por Admin Qua Abr 05, 2017 11:10 am

As coisas não andam fáceis. Esta semana que passou o número de políticos admitidos às urgências com queixas de dores nos rins deve ter batido todos os recordes. Senão vejamos alguns exemplos:

Assunção Cristas responsabilizou o Governo por aquilo que entende ser uma má solução para o NovoBanco. O Governo? Como assim? O Governo, aprendemos com a mesma Assunção Cristas, não tem nada a ver com isto de Bancos. Foi ela, de viva voz, que deu conta de que tal não era assunto que merecesse discussão no Conselho de Ministros onde se sentava a fazer não sei bem o quê. Só sei que não era discutir Bancos. Não contente com isso, ainda nos brindou com o pormenor de que tinha assinado diplomas legais sobre a resolução do BES sem conhecer os dossiers, por email, enquanto estava de férias. Podia ter tido piedade de nós e omitido ao menos uma parte destes disparates todos.

Passos Coelho, por seu lado,, entendeu que importante mesmo era convidar (sic) “o Fundo de Resolução e o Governo a esclarecerem por que é que só conseguiram vender 75% do banco”. Ora isto merece duas notas. Primeiro, vender 75% é melhor do que vender 0%, que foi o que aconteceu durante o Governo de Passos Coelho. Sim, nós temos memória. Tentaram e falharam redondamente. Segundo, e se perguntasse antes isso ao seu antigo Secretário de Estado, contratado sem pudor directamente do Governo para o cargo de vender o NovoBanco, onde além de ganhar mais de 450.000€ para si, ainda gastou 16 milhões, sim, 16, em assessorias várias? Sempre nos poupava a nós. Já merecíamos descanso.

Maria Luís Albuquerque, por seu turno, passou de anos a fio a garantir que o dinheiro que o Estado empresta ao Fundo de Resolução para acudir a bancos não é um custo para os contribuintes para descobrir que afinal, se há responsabilidades que se mantêm no Fundo de Resolução, então o dinheiro dos contribuintes está em risco. Como nada mudou na natureza do Fundo de Resolução, e Maria Luís Albuquerque não integra o grupo de risco para ter demência, dão-se alvíssaras a quem conseguir explicar o fenómeno. Eu, por mim, desisto já, não é manobra que esteja ao alcance de comuns mortais.

No meio disto, António Costa concluiu que “não existirá impacto direto ou indireto nas contas públicas nem novos encargos para os contribuintes”, num elegante movimento em que passou por Maria Luís Albuquerque, em perfeita sincronia de opostos, atropelando esse outro político experiente, António Costa, que durante a campanha eleitoral tinha sido peremptório: “Foi um gravíssimo erro a forma como o Governo e o senhor governador do Banco de Portugal quiseram criar a ilusão de que a resolução sobre o BES seria feita sem custos para os contribuintes. A resolução tinha de ser feita, mas nunca se deveria ter iludido os contribuintes.”. Erro era, erro é. Não há outra conclusão com suporte na lógica dos factos.

O negócio de venda do NovoBanco pode ser o menos mau de entre as alternativas que existiam, e dentro das condicionantes que nos afligem. Mas merecíamos que nos explicassem isso mesmo. Assim, preto no branco. Ao que parece, isso é pedir de mais. Era, também, desgraçadamente, o mínimo que se exigia.

No saldo deste processo, aprendemos que o BES era gerido por uma meritocracia de gestores altamente qualificados, 250 dos quais por acaso eram da família Espirito Santo, que o Banco de Portugal não faz a menor ideia do que seja supervisionar um Banco, resolver um Banco ou vender um Banco, ou de nada que tenha a ver com bancos, aparentemente. Aprendemos ainda que o Banco Bom afinal não estava lá muito bom, mesmo com 4,9 mil milhões de euros lá enfiados em 2014. Ah, e que os nossos políticos têm rins resistentes. Foi um bom processo de aprendizagem. Caro, mas educativo. Por mim, dispenso mais.

PS – Ao que consta, António Costa e Mário Centeno decidiram, no dia a seguir ao do anúncio da solução para o Novo Banco, ir à Luz ver o Benfica-Porto na tribuna VIP. Não vi o jogo, mas a ser verdade só concorre para a minha ideia de que política e futebol ligam mal (perguntem a Rocha Andrade, que ele explica). Em 2016 o Sport Lisboa e Benfica e a empresa de Luís Filipe Vieira tinham, juntos, uma dívida de 656 milhões de euros ao Novo Banco. Era uma imagem dispensável.


MARCO CAPITÃO FERREIRA
05.04.2017 às 7h00
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