Olhar Sines no Futuro
BEM - VINDOS!!!!

Participe do fórum, é rápido e fácil

Olhar Sines no Futuro
BEM - VINDOS!!!!
Olhar Sines no Futuro
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.
Procurar
 
 

Resultados por:
 


Rechercher Pesquisa avançada

Entrar

Esqueci-me da senha

Palavras-chaves

2010  tvi24  2018  cais  2011  cmtv  2015  2014  2019  2013  2012  2023  2016  2017  

Últimos assuntos
» Sexo visual mental tens a olhar fixamente o filme e ouvi fixamente
Caminhos das esquerdas EmptyQui Dez 28, 2017 3:16 pm por Admin

» Apanhar o comboio
Caminhos das esquerdas EmptySeg Abr 17, 2017 11:24 am por Admin

» O que pode Lisboa aprender com Berlim
Caminhos das esquerdas EmptySeg Abr 17, 2017 11:20 am por Admin

» A outra austeridade
Caminhos das esquerdas EmptySeg Abr 17, 2017 11:16 am por Admin

» Artigo de opinião de Maria Otília de Souza: «O papel dos custos na economia das empresas»
Caminhos das esquerdas EmptySeg Abr 17, 2017 10:57 am por Admin

» Recorde de maior porta-contentores volta a 'cair' com entrega do Maersk Madrid de 20.568 TEU
Caminhos das esquerdas EmptySeg Abr 17, 2017 10:50 am por Admin

» Siemens instalou software de controlo avançado para movimentações no porto de Sines
Caminhos das esquerdas EmptySeg Abr 17, 2017 10:49 am por Admin

» Pelos caminhos
Caminhos das esquerdas EmptySeg Abr 17, 2017 10:45 am por Admin

» Alta velocidade: o grande assunto pendente
Caminhos das esquerdas EmptySeg Abr 17, 2017 10:41 am por Admin

Galeria


Caminhos das esquerdas Empty
abril 2024
DomSegTerQuaQuiSexSáb
 123456
78910111213
14151617181920
21222324252627
282930    

Calendário Calendário

Flux RSS


Yahoo! 
MSN 
AOL 
Netvibes 
Bloglines 


Quem está conectado?
60 usuários online :: 0 registrados, 0 invisíveis e 60 visitantes

Nenhum

O recorde de usuários online foi de 864 em Sex Fev 03, 2017 11:03 pm

Caminhos das esquerdas

Ir para baixo

Caminhos das esquerdas Empty Caminhos das esquerdas

Mensagem por Admin Ter Jul 29, 2014 3:03 pm

Caminhos das esquerdas 816618?tp=UH&db=IMAGENS&w=171&h=171&act=cropResize

A dificuldade de se construir uma alternativa de esquerda não pode ser ultrapassada por uma corrida de personalidades.


Os partidos de esquerda, tal como os partidos de direita, perderam, em grande medida, a capacidade mobilizadora que tinham. Mobilizam uma pequena parte (a mais ativa) do seu eleitoral – o aparelho partidário e os mais ativistas.

A direita, no poder em Portugal e em quase em toda a União Europeia, afirma-se impondo a austeridade como inevitável, deixando as populações aturdidas, sem saber como sair do ciclo vicioso.

A direita dos interesses está intimamente vinculada com o poder económico-financeiro e essa é a arma que utiliza para levar avante a política neoliberal que desregula as sociedades europeias, cujo consenso assentava no Estado social.

Num mundo profundamente desequilibrado, sobretudo depois da implosão da URSS, as diversas esquerdas têm sentido grandes dificuldades para responder aos desafios.

Os partidos socialistas e social-democratas claudicaram e renegaram a própria social-democracia.

Muitos partidos comunistas [PC] renegaram o socialismo e quase desapareceram.

Surgiram, entretanto, outras formações com maior ou menor representatividade social e eleitoral em vários países.

O desígnio destas novas formações foi ganhar uma vasta faixa de eleitorado que se situa entre os PC e a social-democracia.

Por um lado, porque os PC não foram capazes de responder às aspirações dessas camadas e, por outro lado, porque as novas formações apostaram numa representatividade própria que lhe desse um outro estatuto no xadrez político-partidário.

O caso português não foi diferente, designadamente com o surgimento do BE.

Porém, o aparecimento e o crescimento do BE não se traduziu numa maior cooperação entre as esquerdas.

O PS continuou a sua deriva liberal. O PC fechou-se ainda mais, com receio do concorrente.

Ao mesmo tempo, o movimento social, já de si fragilizado, foi perdendo força. As manifestações contra este Governo tiveram uma grande amplitude, mas perderam impacte à medida que se tornava claro que não havia alternativa.

A tentativa de Manifesto 3D falhou exatamente porque, mesmo os que se diziam abertos, estavam fechados a sete chaves nas suas capelas imaculadas.

A deterioração da situação no BE é consequência da incapacidade de manter coesos grupos que sentem o esfrangalhamento do partido.

Há, porém, quem, à pressa, anuncie que tal ou tal agrupamento se vai juntar ao Livre e assegure condições para a governabilidade da esquerda.

É manifesto que a junção de uma das dissidências do BE com algumas personalidades do Manifesto 3D e outras do Congresso Democrático das Alternativas para fazer um acordo com o PS não chega para um entendimento mais fundo à esquerda.

Pode chegar para governar melhor que atual maioria, sem dúvida, mas não chega para assegurar um consenso mínimo em torno do Estado social e no quadro da UE, designadamente sobre o compromisso em torno do Pacto de Estabilidade que impede o país de crescer e se desenvolver e fazer frente ao mortífero desemprego que varre Portugal.

Naturalmente que não se pode levar pelas orelhas quem não quiser um entendimento ou convergência à esquerda, mas ainda não se viram grandes esforços para que, por exemplo, o PCP faça parte desse entendimento ou convergência.

Certamente que haverá vida para além do PCP, mas não é menos certo que, devido à influência do PCP em certos meios, essa participação é fundamental, até para não deixar à esquerda quaisquer dúvidas acerca do que cada um quer.

Ora se não houver simultaneamente uma mobilização popular que apoie este objetivo, os entendimentos por riba são sempre frágeis e passíveis de serem postos de lado às primeiras dificuldades, pressões ou ingerências perfeitamente imagináveis num mundo que vai momentaneamente em sentido contrário a esta orientação.

A dificuldade de se construir uma alternativa de esquerda não pode ser ultrapassada por uma corrida de personalidades com um ou outro partido e proclamar in hoc signo vinces.

É preciso mais trabalho de fundo, que está sempre (para alguns) em contradição com o calendário eleitoral.

Trazer o PS, o PCP e o BE para uma negociação deste calibre exige muito músculo, mas sem ele a alternativa pode ser coxa; sendo também certo que a História não está dependente de um deles, dos dois ou dos três.

A existência de vários sectarismos que têm caracterizado a vida política à esquerda não se pode resolver com a declaração “solene” de que é preciso passar do protesto à governação. Claro que é preciso isso e muito mais: um grande debate que lime arestas e seja capaz de aglutinar estas forças na defesa do Serviço Nacional de Saúde, da escola pública, de uma justiça para todos, da Segurança Social, do crescimento do emprego. Estes são pontos inultrapassáveis. A governação é torná-los viáveis e não uma caricatura, como faz a atual maioria.

Para alcançar este objetivo, se for preciso romper condicionantes da UE devem romper-se. Uma negociação forte, com negociadores de costas erguidas e alianças com outros países nas mesmas circunstâncias, pode tornar possível aquilo que os neoliberais querem que seja impossível. As esquerdas têm esse dever. Resta o caminho a fazer.



Advogado


DOMINGOS LOPES 29/07/2014 - 02:08
Público
Admin
Admin
Admin

Mensagens : 16761
Pontos : 49160
Reputação : 0
Data de inscrição : 07/12/2013
Idade : 37
Localização : Sines

http://olharsinesnofuturo.criarforum.com.pt

Ir para o topo Ir para baixo

Ir para o topo

- Tópicos semelhantes

 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos