Grupo de trabalho de valor acrescentado prossegue reuniões técnicas com PSD. Define 30 projetos prioritários, entre os quais se destacam a expansão do porto de Sines e a construção de um terminal de águas profundas em Lisboa.

O grupo de trabalho para as infraestruturas de elevado valor acrescentado vai prosseguir as reuniões técnicas com o PSD, depois de hoje ter feito uma "apresentação pormenorizada" àquele partido das conclusões do relatório que elaborou.


"Fizemos uma apresentação pormenorizada das conclusões do relatório da sua metodologia e dos resultados a que chegou, com algum cariz técnico", afirmou à Lusa José Eduardo Carvalho, coordenador do grupo de trabalho para as infraestruturas de elevado valor acrescentado.

O grupo de trabalho reuniu-se hoje com uma delegação do PSD, encabeçada pelo vice-presidente Marco António Costa, na sede social-democrata, em Lisboa, no âmbito de reuniões com os partidos políticos.

"A nossa ideia é obter a intervenção e a reflexão qualificada que existe nos partidos, que têm capacidade técnica para analisar os relatórios, apresentar sugestões e, eventualmente, propostas alternativas", afirmou José Eduardo Carvalho.

O coordenador do grupo de trabalho explicou que na reunião com o PSD foi "aprofundada a fundamentação de alguns projetos" e ficou estabelecida a realização de "reuniões técnicas sobre alguns aspetos" em particular.

O grupo de trabalho, cujo relatório foi apresentando no final de janeiro, define 30 projetos prioritários, entre os quais se destacam a expansão do porto de Sines, a construção de um terminal de águas profundas em Lisboa e a modernização da linha do norte.

A conclusão do túnel do Marão e a abertura de um novo terminal de carga no aeroporto de Lisboa são outros dos projetos escolhidos entre uma lista prévia de 238 potenciais investimentos indicados pelo Governo.

O documento define um total de 30 projetos prioritários para os próximos seis anos, num investimento global de 5.103,8 milhões de euros.

Do conjunto de projetos apresentado, 18 estão ligados ao setor marítimo, oito ao ferroviário, dois ao rodoviário e outros dois ao aeroportuário.

O grupo de trabalho dá prioridade à ferrovia em detrimento da rodovia e aos portos em vez de aeroportos, dando ainda preferência à carga e mercadorias e não a passageiros. Além disso, prefere o desenvolvimento de infraestruturas existentes em vez da construção de projetos novos.

15:00 - 27 de Fevereiro de 2014 | Por Lusa
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