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Sines: Paulo Portas diz que investimento "disparou" em 2014 porque "há mais confiança"
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Sines: Paulo Portas diz que investimento "disparou" em 2014 porque "há mais confiança"
O vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, disse hoje em Sines que o investimento em Portugal "disparou" em 2014, crescendo 5,4%, porque "há mais confiança" na economia portuguesa e isso, defendeu, é o factor determinante para a criação de emprego.
"O investimento disparou em 2014. Subiu 5,4% e, se não contarmos com a construção civil, subiu mais de 9%. É o melhor número em muitos anos", frisou o governante quando falava, hoje de manhã, durante a cerimónia de inauguração da nova fábrica da Ecoslops em Sines, no distrito de Setúbal.
Paulo Portas referiu também que, de acordo com o relatório da Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), ‘World Investment Report 2015', divulgado na quarta-feira, o investimento direto estrangeiro em Portugal "mais do que quadruplicou" no ano passado, passando de 2.200 milhões de dólares, em 2013, para 8.800 milhões de dólares (cerca de 7,9 milhões de euros).
"É esse o dado fundamental, porque para investir é preciso ter confiança e isto significa que há mais confiança na nossa economia e só com investimento é que nós conseguimos criação de postos de trabalho", defendeu o vice-primeiro-ministro.
Para o governante do CDS-PP, o investimento "começou a subir desde que o IRC começou a descer", tendo Portugal uma "proposta competitiva" em termos laborais, fiscais e administrativos para apresentar aos investidores.
"Se não o fizéssemos, outros países ficariam com esses investidores e com esses postos de trabalho", realçou.
Referindo-se à fábrica da Ecoslops em Sines, que produz combustível naval a partir dos óleos residuais dos navios de carga, Paulo Portas afirmou que este investimento na "economia do ambiente", com uma "componente de inovação bastante significativa", "reforça o interesse no chamado ‘cluster' petroquímico e no aproveitamento do Porto de Sines".
Os óleos residuais, denominados ‘slops', são produzidos quer devido ao armazenamento e utilização de combustível para o funcionamento dos navios, quer, no caso dos cargueiros de granéis líquidos, dos resíduos de produtos (crude e refinados, entre outros) que ficam nos tanques, sendo que, na nova unidade industrial, ganham "uma segunda vida".
O investimento inicialmente previsto situava-se nos 14 milhões de euros, mas "problemas técnicos" e a necessidade de alguns "ajustes" fez com que esse valor se cifre hoje perto dos 18 milhões de euros, contando com um apoio de 6,2 milhões de euros de fundos comunitários e do Estado português, conforme indicou à Lusa o presidente e fundador da empresa francesa Ecoslops, Michel Pingeot.
A fábrica emprega cerca de 50 pessoas, recrutadas maioritariamente a nível local, e tem uma capacidade de produção anual de 25 mil toneladas de combustível naval, o que implica o processamento de 40 mil toneladas de resíduos.
A Ecoslops Portugal tem o exclusivo da recolha dos óleos residuais no Porto de Sines, por via de uma subconcessão contratada com a Companhia Logística de Terminais Marítimos (CLT), do grupo Galp Energia, concessionária do terminal de granéis líquidos.
27 Junho 2015, 15:19 por Lusa
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