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Reclamada mesma prioridade para ligações ferroviárias de mercadorias de Aveiro e de Sines
Olhar Sines no Futuro :: Categoria :: Portugal :: Alentejo :: Litoral Alentejano
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Reclamada mesma prioridade para ligações ferroviárias de mercadorias de Aveiro e de Sines
Representantes de entidades públicas, empresários e autarcas reclamaram hoje, durante uma reunião com o responsável da Comissão Europeia para a rede de transportes, a prioridade no lançamento, simultâneo, das ligações transfronteiriças ferroviárias de mercadorias Aveiro/Salamanca e Sines/Badajoz.
"A prioridade dos próximos financiamentos comunitários deve ser na ferrovia, com dois corredores [Aveiro/Salamanca e Sines/Badajoz] que devem de estar em paridade no próximo quadro. Há um consenso muito alargado na defesa da prioridade destas intervenções", afirmou hoje o presidente da Rede Ibérica de Entidades Transfronteiriças (RIET), José Maria Costa.
A posição foi transmitida durante a reunião, em Viana do Castelo, promovida por aquela entidade, envolvendo vários representantes públicos e privados de Portugal e Espanha, e Carlo de Grandis, coordenador da Rede Transeuropeia de Transportes da Comissão Europeia.
De acordo com José Maria Costa, este responsável europeu garantiu que estão previstos "pelo menos" 1,7 mil milhões de euros de fundos comunitários para Portugal investir na ferrovia e interligações a infraestruturas portuárias, até 2020.
O autarca de Viana do Castelo e presidente da RIET acrescentou que os dois corredores propostos para a ligação ferroviária de mercadorias a Espanha são "complementares" e "devem avançar em simultâneo".
"Entre Aveiro e Salamanca para potenciar as exportações das regiões norte e centro, para ter boas ligações ao interior de Espanha. A partir de Sines para potenciar aquele porto, que tem uma ambição transatlântica", explicou José Maria Costa.
Portugal poderá receber 1,2 mil milhões de euros para investimentos nas redes de transportes através do Fundo de Coesão e mais 510 milhões de euros do FEDER, em termos de infraestruturas nesta área.
"O importante é que façamos um investimento prioritário na ferrovia, ligando os portos ao interior e a Espanha, à fronteira. Se houver uma boa gestão dos projetos e um bom entrosamento entre as entidades esse dinheiro será suficiente", admitiu José Maria Costa.
De acordo com a RIET, os portos das regiões espanholas do País Basco, da Galiza e da Cantábria, juntamente com os portugueses (norte e centro) de Viana do Castelo, de Leixões, de Aveiro e da Figueira da Foz, "descarregam, juntos, um total de mais de 15 milhões de toneladas de mercadorias" por ano.
Em outubro passado os governos de Portugal e Espanha assinaram com a Comissão Europeia um acordo prevendo a concretização da linha ferroviária de mercadorias por Aveiro. Contudo, "nos últimos tempos", refere a RIET, o Governo português "só tem vindo a fazer referência à linha Sines-Extremadura [Badajoz]".
O Plano Europeu de Transportes prevê, no total, investimentos de onze mil milhões de euros entre 2014 e 2020.
A RIET foi criada há cerca de três anos, por entidades de cooperação ao nível autárquico, visando, sobretudo, "dar um contributo para a agenda da Cimeira Ibérica e para questões ligadas aos fundos comunitários" destinados à fronteira.
Integra atualmente 25 sócios, com mais de uma dezena de associações empresariais dos dois lados da fronteira, várias autarquias e outras instituições públicas.
Lusa14 Mar, 2014, 16:20
© 2011/2014 - Rádio e Televisão de Portugal.
"A prioridade dos próximos financiamentos comunitários deve ser na ferrovia, com dois corredores [Aveiro/Salamanca e Sines/Badajoz] que devem de estar em paridade no próximo quadro. Há um consenso muito alargado na defesa da prioridade destas intervenções", afirmou hoje o presidente da Rede Ibérica de Entidades Transfronteiriças (RIET), José Maria Costa.
A posição foi transmitida durante a reunião, em Viana do Castelo, promovida por aquela entidade, envolvendo vários representantes públicos e privados de Portugal e Espanha, e Carlo de Grandis, coordenador da Rede Transeuropeia de Transportes da Comissão Europeia.
De acordo com José Maria Costa, este responsável europeu garantiu que estão previstos "pelo menos" 1,7 mil milhões de euros de fundos comunitários para Portugal investir na ferrovia e interligações a infraestruturas portuárias, até 2020.
O autarca de Viana do Castelo e presidente da RIET acrescentou que os dois corredores propostos para a ligação ferroviária de mercadorias a Espanha são "complementares" e "devem avançar em simultâneo".
"Entre Aveiro e Salamanca para potenciar as exportações das regiões norte e centro, para ter boas ligações ao interior de Espanha. A partir de Sines para potenciar aquele porto, que tem uma ambição transatlântica", explicou José Maria Costa.
Portugal poderá receber 1,2 mil milhões de euros para investimentos nas redes de transportes através do Fundo de Coesão e mais 510 milhões de euros do FEDER, em termos de infraestruturas nesta área.
"O importante é que façamos um investimento prioritário na ferrovia, ligando os portos ao interior e a Espanha, à fronteira. Se houver uma boa gestão dos projetos e um bom entrosamento entre as entidades esse dinheiro será suficiente", admitiu José Maria Costa.
De acordo com a RIET, os portos das regiões espanholas do País Basco, da Galiza e da Cantábria, juntamente com os portugueses (norte e centro) de Viana do Castelo, de Leixões, de Aveiro e da Figueira da Foz, "descarregam, juntos, um total de mais de 15 milhões de toneladas de mercadorias" por ano.
Em outubro passado os governos de Portugal e Espanha assinaram com a Comissão Europeia um acordo prevendo a concretização da linha ferroviária de mercadorias por Aveiro. Contudo, "nos últimos tempos", refere a RIET, o Governo português "só tem vindo a fazer referência à linha Sines-Extremadura [Badajoz]".
O Plano Europeu de Transportes prevê, no total, investimentos de onze mil milhões de euros entre 2014 e 2020.
A RIET foi criada há cerca de três anos, por entidades de cooperação ao nível autárquico, visando, sobretudo, "dar um contributo para a agenda da Cimeira Ibérica e para questões ligadas aos fundos comunitários" destinados à fronteira.
Integra atualmente 25 sócios, com mais de uma dezena de associações empresariais dos dois lados da fronteira, várias autarquias e outras instituições públicas.
Lusa14 Mar, 2014, 16:20
© 2011/2014 - Rádio e Televisão de Portugal.
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