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Governo quer aumentar em 15% tráfego nas estradas e transportes públicos
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Governo quer aumentar em 15% tráfego nas estradas e transportes públicos
O plano estratégico de transportes e infra-estruturas prevê maiores crescimentos no tráfego de mercadorias até 2020
O Plano Estratégico de Transportes e Infra-estruturas (PETI) para 2020 tem como um dos objectivos aumentar em 15% o tráfego nas auto-estradas portuguesas, invertendo a tendência de queda que se verifica desde o início da crise económica.
A meta para o crescimento do número de passageiros dos transportes públicos foi também fixada em 15% até ao final da década, o que representa igualmente uma inversão da evolução registada desde 2011, na sequência da combinação de factores como a crise económica e o desemprego com o aumento extraordinarios das tarifas e a redução da oferta.
O plano prevê investimentos de 898 milhões de euros no sector rodoviário divididos por dez projectos. Este valor inclui o Túnel do Marão e a auto-estrada entre Coimbra e Viseu, bem como um conjunto de ligações, acessos e requalificações de vias de menor extenção.
Para o transporte público de passageiros estão previstos 755 milhões de euros, sendo o principal projecto a modernização da linha de Cascais. O plano refere ainda a extensão do metro à Reboleira, já anunciada, e uma verba de 540 milhões de euros para outros serviços não identificados.
Mais ambiciosos são os objectivos definidos para o tráfego de mercadorias, que é o sector que mais irá beneficiar do plano aprovado pelo governo.
O movimento nos principais portos, medido em TEU (unidade de contentores) deverá crescer 50%, enquanto o transporte de mercadorias por via férrea deverá subir 40%.
O sector portuário lidera o número de projectos a realizar até 2020 com 19 iniciativas avaliadas em 1534 milhões de euros.
No entanto, o sector ferroviário é o que absorve maiores fatias de investimento com 18 projectos identificados que correspondem a 2639 milhões de euros.
A linha de mercadorias entre Sines e Espanha e o corredor ferroviário de ligação dos portos do Norte à fronteira espanhola representam mais de metade do valor previsto.
Os documentos hoje divulgados apontam para uma subida muito signficativa, de 50%, no número de passageiros de cruzeiro e um acréscimo de 25% no tráfego dos aeroportos nacionais.
O investimento no sector aeroportuário no valor de 241 milhões de euros corresponde ao plano estratégico da ANA – Aeroportos de Portugal já assumido pela nova accionista privada, a Vinci.
O maior projecto é o desenvolvimento da capacidade do aeroporto de Lisboa com um investimento previsto de 137 milhões de euros.
Outra meta ambiciosa é a obtenção de um lucro consolidado positivo nas empresas públicas de transportes e infra-estruturas.
As empresas operadoras de transportes conseguiram em 2012 obter um cash-flow positivo, mas voltaram aos prejuízos operacionais quando em 2013 foi reposto o pagamento de um subsídio aos trabalhadores.
A meta do lucro inclui agora a Refer (Rede Ferroviária Nacional) e a Estradas de Portugal, empresas que o governo quer juntar num gestor único de infra-estruturas.
O plano aprovado pelo governo na semana passada inclui todos as infra-estruturas propostas pelo grupo de trabalho liderado pelo presidente da AIP e acrescenta mais 29 investimentos, mais concentrados nos sectores rodoviário e aeroportuário.
O plano tem um valor global de 6067 milhões de euros.
Por Ana Suspiro
publicado em 8 Abr 2014 - 13:22
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