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Novas regras abrem corrida entre as ‘big four’
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Novas regras abrem corrida entre as ‘big four’
Pelo menos 17 grandes empresas mudam auditor em 2016. Deloitte, PwC, KPMG e EY disputam contratos com preços sob pressão.
As novas regras da auditoria, que entram em vigor a 1 de Janeiro, vão dar origem a uma pequena revolução no sector. Pelo menos 20 grandes empresas nacionais terão de mudar de auditor a partir do próximo ano e algumas já têm em curso consultas ao mercado. As chamadas ‘big four’ do sector - Deloitte, PwC, KPMG e EY - vão disputar estes contratos numa conjuntura de pressão sobre os preços, embora alguns responsáveis do sector defendam que, pelo contrário, as novas regras vão conduzir a uma subida dos honorários.
Em 2016, pelo menos 17 grandes empresas portuguesas terão de mudar de revisor oficial de contas, se imperar o entendimento da CMVM sobre a rotação obrigatória prevista nas recentes alterações à legislação que regula a actividade de auditoria e que incluem o Regime de Supervisão de Auditoria (Lei 148/2015, de 9 de Setembro) e o novo Estatuto da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas (Lei 140/2015, de 7 de Setembro). Ao abrigo desta nova legislação, a CMVM vai assumir a supervisão do sector da auditoria. E entende que a rotação dos auditores deve ter lugar já a partir de 2016, para as empresas que têm o mesmo revisor oficial de contas há mais de oito anos, sem prejuízo do cumprimento dos mandatos em curso.
Entre as dezenas de médias e grandes empresas cujos respectivos auditores terminam os seus mandatos no próximo ano encontram-se vários bancos e seguradoras: Caixa Geral de Depósitos (ver texto ao lado), Millennium bcp, Santander Totta, Banco BIC, Banco Português de Gestão, Crédito Agrícola Seguros e Crédito Agrícola Vida. No caso do Santander Totta, o processo de escolha já teve lugar, no âmbito de uma política definida pela casa-mãe do grupo, tendo sido contratada a PwC.
Também a Caixa e o BCP deram início às respectivas consultas ao mercado, que ainda não foram concluídas.
Terão ainda de mudar de revisor oficial de contas a Jerónimo Martins, a Inapa, a Media Capital, a Sonae SGSP, a Sonaecom, a SAD do Futebol Clube do Porto, a Parpública e os portos de Lisboa, Aveiro e Sines, entre outras empresas de média e grande dimensão cujos revisores oficiais de contas terminam os respectivos mandatos no próximo ano. E em 2017 será a vez de cotadas como o BPI mudarem de auditor.
Pareceres disputam posição da CMVM sobre rotação
No entanto, tal como o Diário Económico noticiou a 27 de Outubro último, o entendimento da CMVM sobre os prazos da rotação obrigatória de auditores é contestado por vários pareceres jurídicos solicitados por empresas e firmas do sector.
Esses pareceres sustentam que o regulamento europeu abre a porta a que a contagem do prazo de oito anos tenha início em 2016, não tendo, por isso, efeitos retroactivos.
Apesar desses pareceres, a CMVM está a trabalhar a todo o vapor para assumir o papel de supervisor, tendo lançando esta semana a consulta pública para o novo regulamento que entra em vigor em Janeiro. A entidade supervisora liderada por Carlos Tavares admite que vão existir “custos de adaptação”, considerando, ainda assim, que estes vão ser inferiores aos benefícios que vão resultar para os auditores, empresas, autoridades e investidores.
No relatório submetido à consulta, a CMVM conclui que o mercado português de auditoria está muito concentrado nas ‘big four’ e que, assim, o “impacto do regime proposto nessas empresas será maior do que o impacto nas pequenas empresas”.
No que toca às empresas cotadas em bolsa, segundo os dados da CMVM, a supremacia das ‘big four’ é clara: a PwC representa 37% da bolsa portuguesa, seguida pela KPMG (22%), da P. Matos, Silva, Garcia, P. Caiado e Associados (21%), da Deloitte (17%) e da EY (3%).
00:07 h
Filipe Alves
filipe.alves@economico.pt
Económico
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