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Mensagem por Admin Sáb Dez 19, 2015 12:07 pm

Pedro Passos Coelho estava ainda primeiro-ministro em gestão. Numa entrevista à RTP, poucos dias antes da tomada de posse do governo socialista, sentenciava, solene e firme, que "no dia em que o PS tiver de depender dos votos do PSD ou do CDS-PP para aprovar alguma matéria que seja importante, eu espero que o doutor António Costa peça desculpa ao país e se demita". Hoje, em entrevista ao DN, o líder parlamentar Luís Montenegro afirma que "se der em divórcio com a esquerda, PSD não será noivo do PS". Entre estas duas sentenças medeia menos de um mês. 

E pelo meio a esquerda já se desentendeu sobre a manutenção da contribuição extraordinária de solidariedade e a direita, PSD e CDS-PP, acabou por votar em auxílio da proposta socialista. Serve este exemplo para demonstrar o quanto são voláteis as convicções ou as intenções no discurso político. Na verdade, e já com o divórcio por mútuo acordo assinado à direita, não foi preciso que António Costa pedisse desculpas a quem quer que fosse para que os partidos da antiga maioria lhe dessem a mão e pusessem em causa a palavra dada por Pedro Passos Coelho. 

Não sabemos se, por mero acaso, foi ideia do presidente do PSD este recuo ou se, pelo contrário, foram as circunstâncias que o determinaram. Mas, aberto o precedente, já ninguém estranhará que no futuro - pelo menos enquanto der jeito - a direita sirva de amparo à minoria socialista quando o resto da esquerda se entrincheirar no protesto. No mesmo dia em que isto aconteceu, ontem, António Costa veio reafirmar o decreto de que a TAP voltará a ser maioritariamente pública, custe o que custar, "com ou sem acordo". Pelo menos neste capítulo, e na fase do jogo em que estamos, não se pode acusar o atual primeiro-ministro de não honrar os seus compromissos. 

Desde maio, numa entrevista ao DN, que o então apenas secretário-geral do PS prometia reverter a privatização da companhia aérea. É certo que o seu ministro das Finanças disse há poucos dias que esta apenas aconteceria se não tivesse custos. Mas isso são outros quinhentos. Não está em causa qualquer juízo de valor sobre a substância das decisões de uns e de outro. Apenas o facto de que uns e outro, manifestamente, atribuem um valor diferente à palavra dada. E isso faz toda a diferença.

Editorial
19 DE DEZEMBRO DE 2015
00:00
Nuno Saraiva
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