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Poder escolher
Milhares de taxistas bloquearam as ruas de Paris em janeiro. Um mês depois, era Londres que era obrigada a andar a pé ou debaixo de terra para se deslocar nas ruas entupidas. O mesmo aconteceu já em Nova Iorque, no Rio de Janeiro e por cá, onde hoje se repete uma marcha lenta que promete desesperar todos os que vivem ou trabalham em Lisboa, no Porto ou em Faro. Os taxistas não querem a concorrência da Uber e há anos - por aqui, só está a começar - que combatem a existência da empresa californiana. Efeitos? Zero. A Uber não só continua a existir como tem cada vez mais clientes. E, usem-no ou não, mais de 70% dos portugueses querem que o serviço se mantenha. Enquanto assim for, dificilmente a Uber deixará de existir. E se os taxistas continuarem a seguir a estratégia de bloquear as ruas e a embarcar em episódios de violência, em fúria contra quem lhes rouba clientes, a tendência natural é que o número de fãs continue a crescer. Melhor seria que donos e motoristas de táxis atacassem na mesma moeda: melhoravam o serviço, faziam concorrência à Uber, conquistavam os clientes. E os portugueses ficavam a ganhar. É isso, de resto, que muitos já estão a fazer. Um dia destes até me ofereceram rebuçados, até há pouco tempo um exclusivo da Uber. Esses, os que se adaptam, os que passam ao nível seguinte, não perdem negócio. Até porque não há quem adira em exclusivo a um dos serviços; não há aqui assinaturas ou exclusividade, mas antes facilidade e possibilidade de escolha do produto que garante mais qualidade. É isso que está em causa: podermos escolher apanhar um táxi ou um Uber e sabermos que vamos ser bem servidos seja qual for a empresa para a qual o motorista trabalha. E isso é termos a certeza, por exemplo, que se quisermos pagar a viagem com cartão conseguimos fazê-lo sem ter de o especificar no momento da chamada.
Editorial
29 DE ABRIL DE 2016
00:01
Joana Petiz
Diário de Notícias
Editorial
29 DE ABRIL DE 2016
00:01
Joana Petiz
Diário de Notícias
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