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Defender o país com “patrulhas do boneco”
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Defender o país com “patrulhas do boneco”
Quem anda nas principais ruas de Lisboa e Porto pode constatar que há muitos mais polícias em locais estratégicos do que havia há uns meses.
Esse trabalho de visibilidade é feito pelos homens do Corpo de Intervenção (CI), que têm um aspeto muito mais intimidador do que os agentes normais. Por isso são considerados agentes especiais, a que concorrem os polícias mais bem constituídos e que, supostamente, estão aptos para missões mais complexas ou mais violentas.
Regra geral, os elementos do CI só entram em situações de conflito ou em manifestações que possam descambar em violência, como são, por exemplo, os jogos de futebol. Tirando isso, estão no quartel à espera de ação, treinando ou esperando que o tempo passe. Com a ameaça terrorista, depois dos atentados de Paris e de Bruxelas, era natural que os responsáveis policiais tomassem medidas para menorizarem esse perigo e darem, ao mesmo tempo, um sentimento de segurança às populações. E é por isso que o CI está na rua a fazer “figura de boneco”, como dizem alguns dos seus elementos, não percebendo que, em qualquer cidade europeia que esteja na mira dos fundamentalistas islâmicos, as autoridades policiais ou militares precisam de ser bem visíveis. Muito antes dos atentados ao Bataclan, em Paris, já se viam militares a patrulharem as principais ruas da capital francesa. Não consta também que esses militares tivessem tido treino para andarem nas ruas a fazer de polícias mas, como a sua presença era importante para a segurança dos cidadãos, foram destacados para essa missão. É a mesma história que se passa com os homens do Corpo de Intervenção, que nesta edição se queixam da tarefa que lhes foi confiada. Que digam que não podem gozar as folgas como os outros polícias é uma coisa, agora, não perceberem que, aos olhos dos portugueses, as cidades estão mais vigiadas já me parece um pouco incompreensível. Até pode ser só para inglês ver, mas que dão mais segurança, dão.
02/05/2016
Vítor Rainho
vitor.rainho@newsplex.pt
Jornal i
Esse trabalho de visibilidade é feito pelos homens do Corpo de Intervenção (CI), que têm um aspeto muito mais intimidador do que os agentes normais. Por isso são considerados agentes especiais, a que concorrem os polícias mais bem constituídos e que, supostamente, estão aptos para missões mais complexas ou mais violentas.
Regra geral, os elementos do CI só entram em situações de conflito ou em manifestações que possam descambar em violência, como são, por exemplo, os jogos de futebol. Tirando isso, estão no quartel à espera de ação, treinando ou esperando que o tempo passe. Com a ameaça terrorista, depois dos atentados de Paris e de Bruxelas, era natural que os responsáveis policiais tomassem medidas para menorizarem esse perigo e darem, ao mesmo tempo, um sentimento de segurança às populações. E é por isso que o CI está na rua a fazer “figura de boneco”, como dizem alguns dos seus elementos, não percebendo que, em qualquer cidade europeia que esteja na mira dos fundamentalistas islâmicos, as autoridades policiais ou militares precisam de ser bem visíveis. Muito antes dos atentados ao Bataclan, em Paris, já se viam militares a patrulharem as principais ruas da capital francesa. Não consta também que esses militares tivessem tido treino para andarem nas ruas a fazer de polícias mas, como a sua presença era importante para a segurança dos cidadãos, foram destacados para essa missão. É a mesma história que se passa com os homens do Corpo de Intervenção, que nesta edição se queixam da tarefa que lhes foi confiada. Que digam que não podem gozar as folgas como os outros polícias é uma coisa, agora, não perceberem que, aos olhos dos portugueses, as cidades estão mais vigiadas já me parece um pouco incompreensível. Até pode ser só para inglês ver, mas que dão mais segurança, dão.
02/05/2016
Vítor Rainho
vitor.rainho@newsplex.pt
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