Procurar
Tópicos semelhantes
Entrar
Últimos assuntos
Tópicos mais visitados
Quem está conectado?
Há 424 usuários online :: 0 registrados, 0 invisíveis e 424 visitantes :: 2 motores de buscaNenhum
O recorde de usuários online foi de 864 em Sex Fev 03, 2017 11:03 pm
Defender a reputação é uma obrigação do líder
Página 1 de 1
Defender a reputação é uma obrigação do líder
A reputação do político é uma criação social que passou a ser colectiva e não individual, daí os seus actos e declarações serem medidos a rigor e dessa avaliação pode resultar o reforço ou a destruição da própria reputação.
Este é o segundo de um conjunto de cinco artigos que sairão neste espaço, com o objectivo de clarificar os termos da próxima disputa eleitoral autárquica.
Desta feita, e como prometido, abordarei a importância da reputação na avaliação de um candidato a presidente de uma câmara municipal.
Um político inteligente e cuidadoso faz tudo para defender, proteger e promover a sua reputação. A reputação constitui, ao fim e ao cabo, o seguro de vida de um líder político ou autárquico.
Na verdade, a confiança e a credibilidade de um político passa, acima de tudo, por o cidadão ter a certeza de que o administrador do interesse público é um cidadão ou cidadã honesto (a), digno (a) incorruptível, coerente e cumpridor.
Todavia, em política a percepção é mais importante que a realidade. Ou seja, em política os indivíduos tendem a julgar e a fazer as suas escolhas pelo que percebem, o que não corresponde necessariamente à verdade e à realidade. Por ex, se eu conhecer um líder autárquico apenas por um ou outro encontro, ou se o conhecer pelo que me é transmitido por um círculo estreito apoiante do líder, passo a ter uma percepção da realidade condicionada, parcelar e com pouca adesão à realidade.
A realidade pode ser exactamente contrária a essa percepção. E só mais tarde, com a acumulação de erros, atropelos e desonestidades a verdade vem ao de cima.
Nesse contexto, constatamos que fomos iludidos pela percepção da realidade, devido a um conhecimento da mesma dispersa, insuficiente e tendenciosa.
Todavia, o autarca é julgado principalmente pela sua reputação (seja percepcionada ou real), reputação que quando adquirida fica colada à imagem do líder para o bem ou para o mal.
A reputação, no sentido ético do termo, deve ser preservada, porque é difícil mudar uma reputação para melhor, mas é muito fácil mudá-la para pior.
A reputação do político é uma criação social que passou a ser colectiva e não individual, daí os seus actos e declarações serem medidos a rigor e dessa avaliação pode resultar o reforço ou a destruição da própria reputação.
O candidato autárquico ganhador e com futuro deve construir a sua reputação assente em 7 pilares básicos:
1 - Assume um compromisso político e público com a ética;
2 - Cultiva os valores da liderança e da gestão, como a transparência, a integridade, a honestidade, a responsabilidade e a prestação de contas;
3 - Serve a Administração local com lealdade, com o propósito do respeito pela legislação, pela deontologia profissional e pela ética;
4- Age com imparcialidade no tratamento dos direitos, obrigações e interesses legítimos de terceiros, independentemente do sexo, da raça, da língua, do território de origem, da religião, das convicções políticas ou ideológicas, da instrução, da situação económica ou condição social do administrado;
5- Comunica às autoridades competentes qualquer prova, alegação ou suspeita de actividade ilegal ou criminosa relativa à função pública da qual tenha conhecimento ou por ocasião do exercício das suas funções;
6 - Procura agir com inteligência emocional no processo de comunicação e de inter-relação pessoal com os trabalhadores, a oposição e os cidadãos;
7 - Manifesta-se aberto e disponível à mudança.
O grego Protágoras já dizia há vinte e seis séculos que "O homem é a medida de todas as coisas, das coisas que são, enquanto são, das coisas que não são, enquanto não são."
Alcídio Torres
(Mestre em Administração e políticas Públicas)
NOTA: O tema do próximo artigo: “a vantagem de quem conhece melhor a realidade”
Por Alcídio Torres
Montijo
07.02.2017 - 16:12
Rostos
Tópicos semelhantes
» Defender a Autonomia "de Regional" (Não defender a zona especial fiscal "Zona Franca")
» Objectivos da mobilidade estão ao alcance e são obrigação
» Defender o país com “patrulhas do boneco”
» Objectivos da mobilidade estão ao alcance e são obrigação
» Defender o país com “patrulhas do boneco”
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
Qui Dez 28, 2017 3:16 pm por Admin
» Apanhar o comboio
Seg Abr 17, 2017 11:24 am por Admin
» O que pode Lisboa aprender com Berlim
Seg Abr 17, 2017 11:20 am por Admin
» A outra austeridade
Seg Abr 17, 2017 11:16 am por Admin
» Artigo de opinião de Maria Otília de Souza: «O papel dos custos na economia das empresas»
Seg Abr 17, 2017 10:57 am por Admin
» Recorde de maior porta-contentores volta a 'cair' com entrega do Maersk Madrid de 20.568 TEU
Seg Abr 17, 2017 10:50 am por Admin
» Siemens instalou software de controlo avançado para movimentações no porto de Sines
Seg Abr 17, 2017 10:49 am por Admin
» Pelos caminhos
Seg Abr 17, 2017 10:45 am por Admin
» Alta velocidade: o grande assunto pendente
Seg Abr 17, 2017 10:41 am por Admin