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Objectivos da mobilidade estão ao alcance e são obrigação
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Objectivos da mobilidade estão ao alcance e são obrigação
Alcançar o dobro dos utilizadores de transportes colectivos - passando de dez para 20 milhões de clientes - ter dez mil utilizadores regulares de bicicleta na zona densa da cidade, onde moram 100 mil pessoas, e ter menos 25 por cento de carros na cidade são os objectivos que estão traçados para 2025 no que toca à mobilidade em Braga.
O administrador dos Transportes Urbanos de Braga (TUB), Baptista da Costa, acredita que há capacidade de 'a médio e longo prazo cumprir estes objectivos' que 'parecem ambiciosos, mas cada vez mais estão ao nosso alcance e são uma obrigação' sustenta.
Baptista da Costa participou no programa da Rádio Antena Minho 'Da Europa para o Minho', conduzido pelo director da Rádio e do Jornal 'Correio do Minho', Paulo Monteiro, e pelo eurodeputado José Manuel Fernandes, e depois da transportadora municipal de Braga ter mostrado que é capaz de “ganhos rápidos” espera agora ganhar a confiança dos decisores e dos cidadãos para se avançar com outros investimentos.
O investimento mais avultado - num total de 250 milhões de euros, dos quais 135 milhões na fase inicial - é o sistema de transporte público baseado no BRT (Bus Rapid Transit) que está a ser trabalhado há mais de quatro anos.
Baptista da Costa considera que “há aqui uma oportunidade de, em Braga, criarmos uma primeira boa experiência” havendo “condições para essa experiência e para que depois toda a região e o país venha a beneficiar das vantagens deste sistema que vem de encontro às necessidades das pessoas, de mobilidade, de segurança e conforto”.
O administrador sublinha que o BRT já consta no programa de governo como solução para as cidades e “o próprio ministro do Ambiente admitiu que veria com bons olhos uma boa primeira experiência de BRT em Braga”.
O administrador dos TUB também defende que “é necessário ter uma boa experiência para poder replicar”. Baptista da Costa explica que “é uma tecnologia que tem vindo a desenvolver-se, mais barata e que presta serviço equivalente, mas mais flexível que o metro de superfície”.
O administrador dos TUB descreve que “Braga tem todas as condições porque é uma cidade muito plana e mesmo que não fosse a aderência dos pneus de borracha permite declives maiores que o metro ligeiro”.
Quanto a fontes de financiamento, há todas as ferramentas, entre verbas municipais, nacionais e fundos europeus, “para financiar projectos integrados, globais, que possam ser boas experiências e, em particular numa cidade com estas características e com um operador certificado em investigação, desenvolvimento e inovação, que tem parcerias com a Universidade do Minho, com o Instituto Politécnico do Cávado e do Ave, com a Universidade Católica e que tem vindo a fazer trabalho com a IBM e com a Bosch”.
Gestão inteligente do tráfego e construção de dois interfaces
Os primeiros grandes passos para toda a mudança em termos de mobilidade passam pela gestão inteligente do tráfego e pela construção dos interfaces. “Os interfaces são determinantes porque é aí que se vai convidar os automobilistas a mudar de modo de transporte e ter vantagem nisso” aponta o administrador dos TUB.
O interface tecnicamente mais desafiante é o que se projecta para a zona poente da cidade, em Ferreiros. 'É o ponto de entrada da cidade e, a partir daí, pode dar serviço às 600 mil pessoas que a rodeiam' refere Baptista da Costa, que lembra que é aí que está a ligação a norte, para Valença (A3), a sul para Porto e Lisboa, também pela A3, para o litoral pela A11 e para o interior. É ali que passa o comboio que se dirige para o centro e é ali que ex
iste uma reserva de canal para o TGV. Daquele ponto estamos a 16 quilómetros de Guimarães, de Barcelos e de Vila Nova de Famalicão'.
O segundo interface é o de Novainho, a localizar em Gualtar ou Este S. Pedro, ponto que o administrador dos TUB identifica como aquele a partir do qual “há muita perturbação” do trânsito no acesso à cidade e mesmo sinistralidade.
“Tem que se criar um espaço para duas mil viaturas aparcarem aí gratuitamente e uma zona de apoio com algum comércio” antecipa Baptista da Costa que identifica estas prioridades de investimento.
Clientes vão ter acesso a toda a oferta de mobilidade da região
A empresa municipal de Transportes Urbanos de Braga (TUB) já está a preparar o caderno de encargos funcional para um sistema de bilhética e informação ao público que interliga os diferentes operadores de transporte colectivo da região.
O anúncio foi feito pelo administrador dos TUB, Baptista da Costa, no programa 'Da Europa para o Minho', da Rádio Antena Minho, onde esteve à conversa com o director da Rádio, Paulo Monteiro, e o eurodeputado José Manuel Fernandes.
O desafio foi lançado, há dias, pelo secretário de Estado Adjunto e do Ambiente, José Mendes, na sua visita aos TUB e a empresa municipal bracarense já está a trabalhar e Baptista da Costa promete “não demorar muito tempo”, até porque “os TUB têm sido rápidos a fazer as coisas”, mais ainda depois do estímulo recebido dos decisores e em particular do presidente da Câmara, Ricardo Rio, que tem dado apoio total à transportadora municipal, garante o administrador.
Os TUB estão disponíveis para servir a região e já têm mostrado a “disponibilidade de integrar os diferentes operadores não como concorrentes,mas como complementares” como preconiza o sistema que está a ser preparado e que irá socorrer-se da indústria nacional, garante Baptista da Costa, dando crédito às “tecnologias que estão disponíveis em Portugal e até em Braga”.
O caminho já está a ser trilhado. Basta lembrar a apresentação, a semana passada, no âmbito do programa Indústria 4.0, de uma tecnologia que os TUB estão a desenvolver em parceria com a multinacional Bosch e que já foi elogiada pelo Primeiro-Ministro.
Questionado sobre as prioridades de investimento para os TUB, o administrador lembra o trabalho feito nos últimos três anos e que permitiu à empresa sair da falência técnica registando um aumento assinalável de clientes - mais dez por cento - e mesmo na facturação, na ordem dos sete por cento. “Quer dizer que mesmo com poucos recursos é possível fazer coisas” vinca Baptista da Costa que explica: “o que fizemos até agora foi optimizar meios, conhecimentos de engenharia e grande eficiência apostando tudo nos resultados”.
Mas o administrador da transportadora municipal admite que “não dá mais e é preciso começar a fazer alguns investimentos” que passam pelo parque de material e oficinas que, há 25 anos, quando foi construído, já “estava fora do estado da arte”.
A demolição do Bairro dos Falcões, prevista para o próximo mês de Março, abre caminho a um novo parque de material e oficinas, onde será construído o edifício corporativo que será baptizado com o nome de Raul Mesnier, homenageando o construtor do elevador do Bom Jesus do Monte, em Braga, prometendo ser “um edifício emblemático e uma marca arquitectónica da cidade”.
Os alicerces para outros investimentos no futuro passam por “tudo o que é informação ao público, interligação entre operadores, plataformas móveis, bilhética, não só na integração, mas facilidade de acesso” reforça Baptista da Costa.
Teresa M. Costa
BRAGA
2017-02-06
Correio do Minho
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