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De mal a pior

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Mensagem por Admin Sáb Jun 11, 2016 9:59 am

De mal a pior 09_-_Jose_A._Roque_Martins

Vivemos num mundo conturbado e perigoso. A globalização surge num quadro caótico, sem parâmetros de orientação básica. Por isso, grandes sociólogos, como Edgar Morin ou Patrick Viveret, apresentam como características próprias deste tempo a insegurança, a incerteza, o risco, a vulnerabilidade, a inquietação.
Neste quadro, a política não está para entretenimento de medíocres nem comentários sofistas.

Em pleno descrédito da política e das instituições, Marcelo Rebelo de Sousa, um dos líderes nacionais de referência nos últimos 40 anos, trouxe à nossa vida política um contributo essencial à definição de novos caminhos, tendo como base a sua vasta experiência ao mais alto nível político e académico.

Neste contexto, e à maneira de parêntesis, permita-se-me manifestar o meu desacordo, a minha critica, às declarações de Vasco Pulido Valente em entrevista ao Expresso, por ocasião do lançamento de “De Mal a Pior”, o seu novo livro de crónicas que esta semana chegou às bancas.

Sem pôr em causa a idoneidade politica e intelectual do cronista não posso deixar de estranhar os modos, a forma desabrida e brejeira como Pulido Valente se refere ao novo Presidente da República e às suas comparações com Cavaco Silva quando este mereceu do mesmo, durante os seus mandatos, tão duras criticas e epítetos como simplório e montanheiro. Tão duras expressões só foram usadas, no passado, por Alberto João Jardim nas suas celebres provocações ao Sr. Silva.

Nestas declarações, a propósito de Marcelo, Vasco Pulido Valente é arrasador quando diz que o novo PR fala muito mas diz pouco, como o seu antecessor. Mas vai mais longe quando analisa a postura do novo Presidente da República e afirma que lhe falta gravitas e autoridade. Gravitas é um termo latino que nomeia uma das virtudes prezadas pela antiga sociedade romana. As outras eram a dignitas, a pietas e a iustitia. Gravitas significa literalmente peso, mas veio adquirir o significado de uma personalidade ética, de seriedade e de apego à honra e ao dever. Vasco Pulido Valente que me desculpe mas com certeza não acompanhou a Campanha Eleitoral das Presidenciais e não aferiu as ideias, as palavras e a postura de Marcelo. É preciso ir ao essencial sem rasteiras nem intrigas e amuos, sem inveja nem necessidade de deitar a baixo, quando os adversários fazem o melhor para o país e têm êxito. De facto, sem uma conversão ética, moral isto não vai lá…

Nestes termos precisamos de política? Claro. Mas precisamos de política em sentido estrito, que implica o Estado enquanto organização política da sociedade, detendo ele o monopólio da violência, porque somos todos éticos. Se todos fossemos éticos, no quadro do fazer –se bem moralmente a si próprio, não seria necessária a politica, que ficava reduzida à administração das coisas. Só porque somos egoístas, interesseiros é que temos a necessidade do Estado para regular e gerir de modo não violento os conflitos. “Se a moral reinasse, não teríamos necessidade de polícia, de tribunais, de forças armadas, de prisões”, escreve o filósofo A. Comte – Spanville.

A convicção de que, na ética, tudo é relativo e subjectivo encontra-se bastante difundida entre nós, a par da atitude de profunda arrogância moral. Espero que além de contrariar essa convicção, este escrito iniba a arrogância. É que esta atinge mais facilmente quem ainda não compreendeu como, em muitas questões éticas, é difícil descobrir onde para a verdade.

Mas voltemos ao assunto e peço desde já desculpa pois não me costumo meter por estas bandas. Faço-o hoje, pouco sistemático, talvez um pouco desconexo. São desabafos…

Quando Pulido Valente diz na entrevista que referi que a Marcelo falta-lhe gravitas, falta-lhe autoridade e falta-lhe visão, está a ignorar, o que é grave, que a sua principal missão é consolidar e modernizar o país, de o incorporar na Europa, etc. Em resumo, resolver os desafios, pôr em prática ideias e ideais. Para isso, só com autoridade democrática e visão. E Marcelo, não tenho dúvida que as terá…

Acima de tudo porque tem liderança política como se tem visto nestes primeiros meses do seu mandato. Pois liderança é um compromisso com uma ideia, um sonho ou uma visão do que pode ser. É fazer o correcto para educar e inspirar um eleitorado mantendo empatia com o ânimo, as necessidades, os desejos e as aspirações da comunidade.

Com o passar dos anos e de vivência política cheguei à conclusão de que aquilo a que chamamos liderança é uma ligação especial entre um discurso político, no sentido mais nobre da expressão, é um ethos maioritário, ou seja, uma aspiração conjunta que expressa a identidade e os desejos democráticos de um país. Como é óbvio, essa consciência colectiva não tem de ser sempre de adesão política a um projecto; também pode expressar-se como uma recusa, uma resistência maioritária a um determinado estado de coisas.

Em termos ideológicos, a posição que Marcelo Rebelo de Sousa nos tem evidenciado é de um político que almeja um “homem novo”. A de um reformista plenamente convencido de que podem mudar-se as coisas que vão mal, longe das falsas utopias. Que a sua tarefa é melhorar as condições de vida dos seres humanos no país a que pertencemos ou somos.

Um último recado para Pulido Valente perder, de uma vez por todas, os seus “dotes” arrogantes e entender que o grande risco da política não está no discurso, mas sim na passagem das ideias à prática.

José A. Roque Martins
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Sábado, 11 de Junho de 2016
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