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O capitalismo no seu pior

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Mensagem por Admin Seg Abr 04, 2016 10:40 am

Existe de facto gente em Portugal que não respeita os órgãos de soberania, olhando-os com o desdém da utilidade de conveniência. 

“Pronto. Já acabou. Devias era ter ouvido e assistido à minha primeira intervenção.” Foi assim, com este comentário, em jeito misto de exibicionismo gratuito e de soberba pelas funções em desempenho, que um banqueiro nomeado se exprimiu a alguém que, do outro lado da linha telefónica, queria saber como tinham corrido as coisas na Assembleia da República. As coisas eram (foram) a ida, a chamada a um órgão de soberania da República Portuguesa, para prestar aquilo que se considerava como útil serem as melhores informações relativas ao mais do que certo maior despedimento coletivo das últimas décadas em Portugal.

Aquilo que deveria ser uma coisa normal, tratada com elevação, urbanidade, cortesia e respeito, no caso referido, bem pode ser entendido como um exercício gratuito de exibição de soberba do pior que o capitalismo tem. Foi e é um exemplo que todos nós que acompanhamos por perto o caso concreto não esqueceremos.

Na forma e no conteúdo. Um pequeníssimo grupo de pessoas a menosprezar um órgão de soberania e a tentar criar um facto político, por via do confronto e da polémica, para desviar a atenção do essencial da discussão: despedimento coletivo de centenas e centenas de pessoas com recurso a vários métodos pouco próprios, à luz não só do direito mas também das mais elementares regras éticas e morais. A estratégia foi clara.

Nada melhor do que ganhar tempo, fazendo de conta que a data inicial proposta para a reunião era impossível de aceitar, ao mesmo tempo não enviando a documentação solicitada a tempo e horas. Como se tudo fosse pouco, recorrendo ao ataque, por um lado, e ao menosprezo, por outro, da importância da Assembleia da República. Depois, tudo o resto era queimar tempo. Com a arrogância do patrão à moda antiga - nesta reunião não preciso do tempo todo, estou aqui a fazer quase um favor, com o quase desdém de que não preciso disto para nada, ou com a demagogia de que outros no meu lugar fariam pior. Ninguém me condiciona. Penso pela minha cabeça. Jogo de palavras. De emoções. De desconstrução do que é o mais importante - o banco ou as pessoas e vice-versa. Tudo o resto à velha maneira dos patrões idos de antigamente - o que importa são os números e os resultados. Confesso que tenho procurado ver este caso como um exemplo isolado de que existe, de facto, gente em Portugal que não respeita os órgãos de soberania, olhando-os com o desdém da utilidade de conveniência, mesmo que escolhidos pelo Estado para o exercício de funções (mesmo que) temporárias, e que tem comportamentos condenáveis.

E agora percebo porque é difícil lidar com alguns deles. Porque têm os meios que nós não temos. Assessores e mais assessores de imprensa e de outra natureza. Agências de comunicação. Dinheiro. Poder junto dos media. E o mais relevante: um perfil pessoal em que a lógica é a do rolo compressor para quem se atravessar à frente. Seja quem for. É o capitalismo e a sua ética e moral no seu pior.

Travestido e mal recauchutado de procura de resultados económicos, nalguns casos, de duvidosa solidez e confirmada utilidade. Aconteceu mesmo. Provei. Provamos. Que existe mesmo gente assim. De um calibre e características éticas e morais, direi, diferentes da maioria dos portugueses. Por mim, republicano, católico e não socialista, estou ainda mais vacinado. Só de pensar que esta gente foi escolhida por alguns amigos meus, até tremo.

Mas resta-me, resta-nos não os esquecermos nunca. Até porque, como são grandes e os seus feitos bem conhecidos, veremos o que o futuro nos reserva a todos. A economia de mercado e a iniciativa privada, felizmente para muitos de nós, seus defensores, não são e, estou certo, nunca serão territórios para pessoas que tenham comportamentos desta natureza e relacionamentos com os poderes públicos de menosprezo pela importância dos mesmos. 

04/04/2016
Feliciano Barreiras Duarte 
opiniao@newsplex.pt 
Jornal i 

A nota é estão a falar sobre o capitalismo selvagem e não é o capitalismo tradicional clássica.
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