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A saga maldita dos impostos
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A saga maldita dos impostos
sentiu alguma melhoria no preço da eletricidade ou nos combustíveis por termos reduzido a importação?
As falências das PMEs, o desemprego, a pobreza e a exclusão da classe média têm um ponto em comum, os altos impostos. Os cidadão passam a ser meros números no sistema ou “os homens de fraque” ao serviço do(s) Estado(s). Um pequeno alívio no garrote depende da vontade dos governantes, exemplo; Passos Coelho versus António Costa mas isso são curtos ciclos de governação que não chegam para melhorar substancialmente as nossas condições de vida pelo que continuaremos amarrados a esta canga, pomposamente denominada carga fiscal.
Muitos leitores lembrar-se-ão do antigo IT (imposto transação) a 7% que imperou até a nossa entrada na CEE. Até aí , contava-se pelos dedos de uma mão os impostos existentes. Hoje, entre impostos diretos e indiretos, nem chegam os dedos todos do corpo; IRS,IRC, DERRAMA, IVA, IS, IMI, IMT, IABA, ISP, IT, ISV, IUC, taxas e licenças para o mar e floresta, multas e outras penalizações que não cabe aqui enumerar. A carga fiscal cresce em espiral mas nunca é suficiente para colmatar as necessidades já que o atual modelo de economia atribui 50% da riqueza mundial apenas a oito super ricos que não sabem que destino lhe dar enquanto os outros 50% são disputados pelo resto da população mundial. Assim toda esta riqueza tende a estagnar e a torna-se obsoleta por inacção. O atual esquema financeiro, que eu chamaria de culto do défice, foi muito bem delineado pelos grandes “lobbies” para que os países pobres se tornem escravos deste esquema oligárquico traduzido em crises cíclicas.
Com esta complexa conjuntura económica chega-se à crua realidade que sobretudo os países mais pobres do sul da Europa, atolados em dívida, por muito que paguem jamais conseguirão superar a dívida que os asfixia.
Tomemos como exemplo o nosso país onde uma boa parte do O.E. é para alimentar a corrupção, outra é para a máquina administrativa e legislativa, outra para sustentar as insolvências da banca e outra parte para subsidiar a saúde, transportes, educação, desemprego, RSI, etc. Mas então porque terá o Estado de subsidiar tudo isto? Porque todos sabemos que os cartéis inflacionam os preços de tal modo que se não for os subsídios estatais o país estagna já que a maioria da população não aufere um salário digno que chegue para fazer face aos custos do nosso quotidiano, nomeadamente na saúde, nos transportes, no ensino e outros ícones que acima enumerei. O custo de vida estará sempre um passo à frente dos nossos parcos rendimentos.
Citando John Pollard “ o imposto é a arte de pelar o ganso fazendo-o gritar o menos possível e obtendo a maior quantidade de penas”
A alta finança, esse poço de lama sem fundo que acabará por nos engolir a todos, criou uma política de terra queimada onde só fica lugar para meia dúzia de muito ricos, paradoxalmente aqueles que fogem ao fisco desviando 10mil milhões para paraísos fiscais, e os muito pobres. A classe média que se vinha revelando o verdadeiro motor da economia soçobrou ante os abutres do capitalismo selvagem.
Termino com uma simples analogia ilustrativa do controlo que os grandes grupos exercem sobre a economia no Mundo. No final de 2015 a Agência Internacional de Energia anunciava que a produção de energias renováveis situava-se nos 23%, não obstante e quando se esperava que o petróleo descesse de preço por via da concorrência das energias limpas eis que, contra a lógica da oferta e da procura, verifica-se uma acentuada subida do preço do crude nos últimos meses!?Outro dado curioso; entre as 6h45 do dia 7 de Maio e as 17h45 do dia 11 (107 horas consecutivas) Portugal funcionou apenas com energia hídrica, solar e eólica, sendo que as energias renováveis já asseguram 48% da produção de eletricidade desde 2013, consequentemente reduzindo para metade a importação de petróleo. Alguém sentiu alguma melhoria no preço da eletricidade ou nos combustíveis por termos reduzido a importação? Fácil será compreender que na atual economia globalizada e selvagem a saga maldita dos impostos continuará a asfixiaros países pobres.
Bom Carnaval menos para aqueles que mantêm a mascara todo o ano.
JUVENAL RODRIGUES / 22 FEV 2017 / 02:00 H.
Diário de Notícias da Madeira
As falências das PMEs, o desemprego, a pobreza e a exclusão da classe média têm um ponto em comum, os altos impostos. Os cidadão passam a ser meros números no sistema ou “os homens de fraque” ao serviço do(s) Estado(s). Um pequeno alívio no garrote depende da vontade dos governantes, exemplo; Passos Coelho versus António Costa mas isso são curtos ciclos de governação que não chegam para melhorar substancialmente as nossas condições de vida pelo que continuaremos amarrados a esta canga, pomposamente denominada carga fiscal.
Muitos leitores lembrar-se-ão do antigo IT (imposto transação) a 7% que imperou até a nossa entrada na CEE. Até aí , contava-se pelos dedos de uma mão os impostos existentes. Hoje, entre impostos diretos e indiretos, nem chegam os dedos todos do corpo; IRS,IRC, DERRAMA, IVA, IS, IMI, IMT, IABA, ISP, IT, ISV, IUC, taxas e licenças para o mar e floresta, multas e outras penalizações que não cabe aqui enumerar. A carga fiscal cresce em espiral mas nunca é suficiente para colmatar as necessidades já que o atual modelo de economia atribui 50% da riqueza mundial apenas a oito super ricos que não sabem que destino lhe dar enquanto os outros 50% são disputados pelo resto da população mundial. Assim toda esta riqueza tende a estagnar e a torna-se obsoleta por inacção. O atual esquema financeiro, que eu chamaria de culto do défice, foi muito bem delineado pelos grandes “lobbies” para que os países pobres se tornem escravos deste esquema oligárquico traduzido em crises cíclicas.
Com esta complexa conjuntura económica chega-se à crua realidade que sobretudo os países mais pobres do sul da Europa, atolados em dívida, por muito que paguem jamais conseguirão superar a dívida que os asfixia.
Tomemos como exemplo o nosso país onde uma boa parte do O.E. é para alimentar a corrupção, outra é para a máquina administrativa e legislativa, outra para sustentar as insolvências da banca e outra parte para subsidiar a saúde, transportes, educação, desemprego, RSI, etc. Mas então porque terá o Estado de subsidiar tudo isto? Porque todos sabemos que os cartéis inflacionam os preços de tal modo que se não for os subsídios estatais o país estagna já que a maioria da população não aufere um salário digno que chegue para fazer face aos custos do nosso quotidiano, nomeadamente na saúde, nos transportes, no ensino e outros ícones que acima enumerei. O custo de vida estará sempre um passo à frente dos nossos parcos rendimentos.
Citando John Pollard “ o imposto é a arte de pelar o ganso fazendo-o gritar o menos possível e obtendo a maior quantidade de penas”
A alta finança, esse poço de lama sem fundo que acabará por nos engolir a todos, criou uma política de terra queimada onde só fica lugar para meia dúzia de muito ricos, paradoxalmente aqueles que fogem ao fisco desviando 10mil milhões para paraísos fiscais, e os muito pobres. A classe média que se vinha revelando o verdadeiro motor da economia soçobrou ante os abutres do capitalismo selvagem.
Termino com uma simples analogia ilustrativa do controlo que os grandes grupos exercem sobre a economia no Mundo. No final de 2015 a Agência Internacional de Energia anunciava que a produção de energias renováveis situava-se nos 23%, não obstante e quando se esperava que o petróleo descesse de preço por via da concorrência das energias limpas eis que, contra a lógica da oferta e da procura, verifica-se uma acentuada subida do preço do crude nos últimos meses!?Outro dado curioso; entre as 6h45 do dia 7 de Maio e as 17h45 do dia 11 (107 horas consecutivas) Portugal funcionou apenas com energia hídrica, solar e eólica, sendo que as energias renováveis já asseguram 48% da produção de eletricidade desde 2013, consequentemente reduzindo para metade a importação de petróleo. Alguém sentiu alguma melhoria no preço da eletricidade ou nos combustíveis por termos reduzido a importação? Fácil será compreender que na atual economia globalizada e selvagem a saga maldita dos impostos continuará a asfixiaros países pobres.
Bom Carnaval menos para aqueles que mantêm a mascara todo o ano.
JUVENAL RODRIGUES / 22 FEV 2017 / 02:00 H.
Diário de Notícias da Madeira
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