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"O último Imperador"
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"O último Imperador"
Não era previsível ser assim tão mau. Ao mostrar-se Costa expôs a sua superficialidade, ignorância e incompetência para lidar com a realidade, bem como ser o PS exactamente o mesmo que nos levou ao resgate.
Não é um estadista como se viu na conferência do Economist: Portugal não pode ter uma estratégia nacional por causa das incertezas negociais numa Europa a 28, nem bloquear-se em soluções. Nessas negociações não teria nada a dizer.
O melhor balanço dos seus 100 dias à frente do PS está feito, em duas perspectivas cruciais, reformas estruturais e modelo social europeu, na sua entrevista neste mês ao Público.
Sobre reformas, diz de fugida que são para ser feitas à medida das necessidades de cada país. É hoje o único líder político democrático, europeu e americano, no poder ou na oposição, que não admite a necessidade de reformas estruturais no Estado. Só na sua família política e também este mês, Obama, que ele refere na entrevista pelo apoio dado ao governo grego, disse ter este que assegurar as reformas já feitas e acelerar as reformas estruturais necessárias para fazer da Grécia um país competitivo. Esta parte Costa omite; Tony Blair, num artigo no Financial Times, defende que a solução para a Europa passa por uma negociação de estímulo à economia através de mecanismos fiscais e monetários e, em retorno, haver em cada país um programa de reformas estruturais claro, verificável e vinculativo.
Ed Miliband, o líder esquerdista dos trabalhistas britânicos e candidato a primeiro-ministro em entrevista também ao FT, afirmou que se ganhar as eleições terá de cortar o investimento público na maioria das áreas. Quanto ao Syriza e à sua linha, que Costa queria seguir, basta ler a carta ao Eurogrupo para perceber que a fantasia durou um mês e que as reformas têm de ser feitas. Sobre o modelo social do Estado Costa garante que é um modelo de crescimento. Não só ignora o maior problema português e europeu e maior constrangimento ao nosso crescimento económico, a questão demográfica, como, sabendo que a população activa em Portugal como no resto da Europa está a diminuir, faz a apologia dum sistema insustentável, que faliu o país e ainda o promete à próxima geração. É assustador. O tempo de Costa acabou. No Portugal que nasceu com a saída da ‘troika' o PS ainda não encontrou os seus protagonistas nem a sua narrativa.
Sandra Clemente
00.04 h
Económico
Não é um estadista como se viu na conferência do Economist: Portugal não pode ter uma estratégia nacional por causa das incertezas negociais numa Europa a 28, nem bloquear-se em soluções. Nessas negociações não teria nada a dizer.
O melhor balanço dos seus 100 dias à frente do PS está feito, em duas perspectivas cruciais, reformas estruturais e modelo social europeu, na sua entrevista neste mês ao Público.
Sobre reformas, diz de fugida que são para ser feitas à medida das necessidades de cada país. É hoje o único líder político democrático, europeu e americano, no poder ou na oposição, que não admite a necessidade de reformas estruturais no Estado. Só na sua família política e também este mês, Obama, que ele refere na entrevista pelo apoio dado ao governo grego, disse ter este que assegurar as reformas já feitas e acelerar as reformas estruturais necessárias para fazer da Grécia um país competitivo. Esta parte Costa omite; Tony Blair, num artigo no Financial Times, defende que a solução para a Europa passa por uma negociação de estímulo à economia através de mecanismos fiscais e monetários e, em retorno, haver em cada país um programa de reformas estruturais claro, verificável e vinculativo.
Ed Miliband, o líder esquerdista dos trabalhistas britânicos e candidato a primeiro-ministro em entrevista também ao FT, afirmou que se ganhar as eleições terá de cortar o investimento público na maioria das áreas. Quanto ao Syriza e à sua linha, que Costa queria seguir, basta ler a carta ao Eurogrupo para perceber que a fantasia durou um mês e que as reformas têm de ser feitas. Sobre o modelo social do Estado Costa garante que é um modelo de crescimento. Não só ignora o maior problema português e europeu e maior constrangimento ao nosso crescimento económico, a questão demográfica, como, sabendo que a população activa em Portugal como no resto da Europa está a diminuir, faz a apologia dum sistema insustentável, que faliu o país e ainda o promete à próxima geração. É assustador. O tempo de Costa acabou. No Portugal que nasceu com a saída da ‘troika' o PS ainda não encontrou os seus protagonistas nem a sua narrativa.
Sandra Clemente
00.04 h
Económico
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