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As Leis do Poder.O choque das democracias de produção com as democracias de consumo

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As Leis do Poder.O choque das democracias de produção com as democracias de consumo Empty As Leis do Poder.O choque das democracias de produção com as democracias de consumo

Mensagem por Admin Seg Mar 02, 2015 12:17 pm

As Leis do Poder.O choque das democracias de produção com as democracias de consumo Jornais_0

Alguns talvez se interroguem, que interesse terá a natureza e a genética da democracia demo-liberal europeia contemporânea? Muito.


"O melhor argumento contra a democracia é falar cinco minutos com um eleitor médio." Winston Churchill

Nos últimos meses, no meio da volúpia mediática europeia cheia de factos relativos aos casos grego e russo, passaram despercebidos outros sinais políticos. Pouco amplificados mediaticamente e quase nada escrutinados publicamente. E que julgo fazerem parte de uma deriva na veste de intensões disfarçada de colocação em causa da natureza da democracia demo-liberal, como até ao momento conceptual, política e juridicamente, a entendemos na União Europeia. Refiro-me de entre outros exemplos a várias declarações do primeiro-ministro grego, do primeiro-ministro húngaro e também às proclamações protopanfletárias de dirigentes do Podemos em Espanha, de algumas propostas de Marine Le Pen em França e de outros actores políticos. Quase todos eles na prática pondo em causa a "democracia demo- -liberal".

Alguns talvez se interroguem, que interesse terá a natureza e a genética da democracia demo-liberal europeia contemporânea? Muito. Porquanto já temos responsáveis ao mais alto nível de Estados-membros que, na veste de primeiros-ministros, parecem alimentar não só no discurso político mas também já na prática político- -legislativa, derivas não muito democráticas que podem ferir alguns dos valores e elementos base da democracia. Que elementos? A separação dos poderes, a independência dos seus sistemas de justiça, a liberdade de informação, a liberdade de reunião, a livre iniciativa, modelos económicos, direitos liberdades e garantias, etc. A Hungria é cada vez mais um caso preocupante. Na prática democrática, na democracia material, na democracia procedimental.

Neste cenário, impõe-se que se questione se terá chegado o momento para se aprofundar uma discussão descomplexada, mas séria, dos caminhos da democracia europeia? Da crise dos seus partidos políticos, dos seus sistemas eleitorais e de representatividade e da qualidade do seu recrutamento político? Será que a tradição demo-liberal já não consegue mobilizar positivamente como no passado as sociedades europeias? Será que a pressão mediática tem tido efeitos aceleradores nas mudanças e nos movimentos que têm posto à prova as democracias, orgânica, funcional e relacionalmente? Colocando desafios cada vez mais complexos à organização do poder nas sociedades europeias e ocidentais? Que têm novos paradigmas democráticos na base de um aumento da exigência das pessoas e de uma maior complexidade dos seus problemas?

Com uma pressão imediata amplificada pelos media de forma significativa? É curioso constatar, confirmar e valorar que quem provoca muitas vezes a mudança política, social e tecnológica, é quem menos tira partido dela. Será que estamos a assistir a uma tendência que mostra as debilidades e os desafios das democracias demo--liberais ocidentais, as chamadas democracias de pendor mais de produção, confrontando-as com desafios que nunca tiveram de enfrentar? Será que estamos a viver um confronto e choque conceptual dentro das democracias demo-liberais, entre as democracias de produção (de pendor produtivo de riqueza) e as democracias de consumo (de pendor redistributivo de riqueza)? E que o mediatismo amplifica a democracia de consumo? São questões pertinentes que deveremos ter presentes no debate sobre a democracia europeia.

Devemos desejar que esse choque no seio da família demo-liberal não mate o que ela tem de bom. É que a riqueza alicerçada em crédito não é riqueza. Antes pelo contrário. É outra coisa. É viciação no crédito e como nós o sabemos. Habituados a consumir em democracia devemos cada vez mais interrogarmo-nos se o que produzimos é o suficiente para o que na prática consumimos. A elasticidade e a resiliência da democracia demo-liberal deve conseguir fazer a gestão do choque da contenda entre a produção e o consumo, democráticos.

Escreve à segunda-feira


Por Feliciano Barreiras Duarte
publicado em 2 Mar 2015 - 08:00
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