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Se é bom para a empresa, é bom para o trabalhador
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Se é bom para a empresa, é bom para o trabalhador
A greve é um direito recente mal assente. Vale a pena lembrar que é um direito dos trabalhadores e não das empresas. Um protesto em nome dos seus interesses, que se assume que possam ser diferentes e até antagónicos dos do patrão.
Durante a ditadura, esta possibilidade não existia porque se entendia que os interesses dos trabalhadores e dos patrões eram os mesmos. O que era bom para a empresa era bom para o trabalhador, ponto final.
Esta lógica corporativa está de volta. Não na lei, mas na mentalidade, de quem nos governa, de quem comenta, de quem trabalha e de quem gere. Ontem, ouvimos o primeiro-ministro apelar aos pilotos da TAP que defendam "a empresa e a economia nacional". Antes dele, muitos outros disseram o mesmo. Pode discordar-se das motivações dos pilotos - e eu discordo - mas não se pode questionar o seu direito à greve. Irrealistas ou até mesquinhas, estas são as suas reivindicações, cabe-lhes a eles escolherem-nas e têm o direito de se bater por elas.
Não há greves eficazes que não doam no curto prazo, inclusive a quem as faz. São um instrumento de último recurso a que os trabalhadores deitam mão para aumentar o seu quinhão na empresa. Para isso, muitas vezes, é preciso que o do accionista seja menor.
Se um trabalhador que faz greve é um inimigo da empresa, então é natural e compreensível que o patrão se queira ver livre dele. A greve deixa de ser um instrumento legítimo de defesa dos direitos do trabalhador para ser um instrumento ilegítimo de ataque à empresa.
Editor de economia
06 Maio 2015, 20:20 por Manuel Esteves | mesteves@negocios.pt
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