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As escolhas do editor
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As escolhas do editor
Bom dia,
Dos artigos que publicámos esta semana no Expresso Diário destaco uma reportagem a bordo de um dos maiores monstros dos mares, dois artigos centrados nas histórias de duas pessoas (um ousado burlão internacional português e um jornalista cujo nome está marcado na História de Timor), a pouco convencional história de um óbito, um artigo sobre operadores de deteção de minas ainda menos convencionais e a antevisão de uma gigantesca “plantação” tecnológica que vai marcar o Alentejo profundo a partir de janeiro.
Começo pelas histórias pessoais.
A primeira é a do português Rui Salvador, que contámos na segunda-feira e tem alimentado os noticiários ao longo da semana. Ex-motorista de autocarros, este português não pode ser acusado de falta de “empreendedorismo”: a partir de uma empresa unipessoal de vão de escada montou um serviço de marketing através da internet que prometia a quem nele investia ganhos de até 350% ao ano. Salvador conseguiu angariar mais de 1,8 milhões de pessoas, em 26 países. Quando este seu exército de “operadores de site” - chamemos-lhe assim - começaram a deixar de receber pelos cliques, o negócio desmoronou-se, como acontece em qualquer esquema de pirâmide. Rui Salvador começou a ser investigado pelas autoridades espanholas, passou a está-lo também pelas portuguesas - e o caso promete continuar a fazer correr tinta.
A segunda é sobre Max Stahl, o jornalista que em 1991 filmou a chacina no cemitério de Santa Cruz, em Díli, imagens que acordaram o mundo para o terror que se vivia em Timor-Leste. De passagem por Lisboa, o repórter – que está a fazer um filme sobre a chegada dos portugueses a Timor, há 500 anos – relembrou quer a circunstância dessa reportagem, com as cassetes de vídeo (sim, porque a net, os mpeg e outros ficheiros digitais ainda estavam longe...) enterradas provisoriamente numa campa, para as autoridades indonésias não as descobrirem.
Passemos aos artigos que falam de gigantismo.
Já imaginou o que seriam 2,4 milhões de painéis solares “plantados” no meio do Alentejo profundo? Pois é esse o projeto previsto para Alcoutim a partir de janeiro. Com as suas 160 mil filas de painéis, será a maior central voltaica em Portugal, ocupando uma área equivalente a quatro Parques das Nações. (Ah: e além de energia, também se prevê que o projeto dê mel de rosmaninho).
Em Sines atracou esta semana um monstro dos mares, o MSC Zoe, um dos maiores porta-contentores do mundo. O Expresso Diário foi a alto mar subir a bordo, para acompanhar a manobra de acostagem ao cais deste gigante que tem quase meio quilómetro de comprimento e transporta mais de 19 mil contentores - que, colocados em fila, iriam de Lisboa até Tomar.
Quanto ao artigo sobre os pouco convencionais sapadores de minas terrestres, trata-se de... elefantes. Depois de ter observado a destreza destes corpulentos mamíferos a percorrer áreas perigosas, densamente minadas, “de forma segura e demorada”, o Departamento de Investigação do Exército dos Estados Unidos lançou um programa de treino de elefantes domesticados para desminagem através do olfato. Os resultados são mais que promissores (eficácia de 100% nalguns casos) e já há sapadores de quatro patas ao serviço em Angola, um dos países do mundo com mais minas.
Por último, e em jeito de despedida, destaque ainda para o artigo sobre o tal óbito pouco convencional, o da expressão LOL. Acabar e-mails, mensagens de telemóvel (ou newsletters como esta) com a expressão LOL já deu o que tinha a dar. Segundo um estudo do Facebook, só 1,9% dos utilizadores ainda usam a expressão LOL (Laughing Out Loudly, qualquer coisa como “rindo a bandeiras despregadas”) para se despedirem quando estão bem dispostos. O que está agora a dar é a expressão “Ha ha ha” (com 51%!), a utilização de emojis de vários estilos (33,7%) e a expressão “He he he” (13,1%).
Por hoje é tudo de Diário, tenha um excelente fim de semana, ha ha ha
(E hoje saiu o semanário, com mais (e novas) notícias e com a Revista E, em cuja capa vem o código com o qual poderá ler o Expresso Diário durante toda a semana, he he he)
Dos artigos que publicámos esta semana no Expresso Diário destaco uma reportagem a bordo de um dos maiores monstros dos mares, dois artigos centrados nas histórias de duas pessoas (um ousado burlão internacional português e um jornalista cujo nome está marcado na História de Timor), a pouco convencional história de um óbito, um artigo sobre operadores de deteção de minas ainda menos convencionais e a antevisão de uma gigantesca “plantação” tecnológica que vai marcar o Alentejo profundo a partir de janeiro.
Começo pelas histórias pessoais.
A primeira é a do português Rui Salvador, que contámos na segunda-feira e tem alimentado os noticiários ao longo da semana. Ex-motorista de autocarros, este português não pode ser acusado de falta de “empreendedorismo”: a partir de uma empresa unipessoal de vão de escada montou um serviço de marketing através da internet que prometia a quem nele investia ganhos de até 350% ao ano. Salvador conseguiu angariar mais de 1,8 milhões de pessoas, em 26 países. Quando este seu exército de “operadores de site” - chamemos-lhe assim - começaram a deixar de receber pelos cliques, o negócio desmoronou-se, como acontece em qualquer esquema de pirâmide. Rui Salvador começou a ser investigado pelas autoridades espanholas, passou a está-lo também pelas portuguesas - e o caso promete continuar a fazer correr tinta.
A segunda é sobre Max Stahl, o jornalista que em 1991 filmou a chacina no cemitério de Santa Cruz, em Díli, imagens que acordaram o mundo para o terror que se vivia em Timor-Leste. De passagem por Lisboa, o repórter – que está a fazer um filme sobre a chegada dos portugueses a Timor, há 500 anos – relembrou quer a circunstância dessa reportagem, com as cassetes de vídeo (sim, porque a net, os mpeg e outros ficheiros digitais ainda estavam longe...) enterradas provisoriamente numa campa, para as autoridades indonésias não as descobrirem.
Passemos aos artigos que falam de gigantismo.
Já imaginou o que seriam 2,4 milhões de painéis solares “plantados” no meio do Alentejo profundo? Pois é esse o projeto previsto para Alcoutim a partir de janeiro. Com as suas 160 mil filas de painéis, será a maior central voltaica em Portugal, ocupando uma área equivalente a quatro Parques das Nações. (Ah: e além de energia, também se prevê que o projeto dê mel de rosmaninho).
Em Sines atracou esta semana um monstro dos mares, o MSC Zoe, um dos maiores porta-contentores do mundo. O Expresso Diário foi a alto mar subir a bordo, para acompanhar a manobra de acostagem ao cais deste gigante que tem quase meio quilómetro de comprimento e transporta mais de 19 mil contentores - que, colocados em fila, iriam de Lisboa até Tomar.
Quanto ao artigo sobre os pouco convencionais sapadores de minas terrestres, trata-se de... elefantes. Depois de ter observado a destreza destes corpulentos mamíferos a percorrer áreas perigosas, densamente minadas, “de forma segura e demorada”, o Departamento de Investigação do Exército dos Estados Unidos lançou um programa de treino de elefantes domesticados para desminagem através do olfato. Os resultados são mais que promissores (eficácia de 100% nalguns casos) e já há sapadores de quatro patas ao serviço em Angola, um dos países do mundo com mais minas.
Por último, e em jeito de despedida, destaque ainda para o artigo sobre o tal óbito pouco convencional, o da expressão LOL. Acabar e-mails, mensagens de telemóvel (ou newsletters como esta) com a expressão LOL já deu o que tinha a dar. Segundo um estudo do Facebook, só 1,9% dos utilizadores ainda usam a expressão LOL (Laughing Out Loudly, qualquer coisa como “rindo a bandeiras despregadas”) para se despedirem quando estão bem dispostos. O que está agora a dar é a expressão “Ha ha ha” (com 51%!), a utilização de emojis de vários estilos (33,7%) e a expressão “He he he” (13,1%).
Por hoje é tudo de Diário, tenha um excelente fim de semana, ha ha ha
(E hoje saiu o semanário, com mais (e novas) notícias e com a Revista E, em cuja capa vem o código com o qual poderá ler o Expresso Diário durante toda a semana, he he he)
Para ler o Expresso Diário, insira o código de acesso que se encontra na capa da Revista E
POR JOSÉ CARDOSO
14 de Agosto de 2015
Expresso
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