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O poder e a humildade / Ferver em água morna

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Mensagem por Admin Dom Set 13, 2015 11:40 am

O poder e a humildade

Não há treino que mude a natureza das pessoas. Nesta semana voltou a ficar evidente que o ego dos políticos funciona como funciona o ego de outro cidadão qualquer. Inchando, com excesso de autoconfiança, qualquer um dá um trambolhão pensando estar a dar um passo seguro. Não sei se o problema é dos marqueeteiros políticos se é dos próprios candidatos, mas alguém tem de lhes dizer que, na conquista do poder, o que gera mais confiança é a humildade, não é a soberba. A ideia de que só é humilde quem pode foi, aliás, muito bem expressa por Vergílio Ferreira para quem "não será difícil ser humilde quando se é grande. Difícil é ser humilde quando se é medíocre. Como é fácil ser generoso quando se é rico e não quando se tem pouco". Não estou com isto a querer arrasar os políticos, estou a humanizá-los, a lembrar que eles são como nós.

Terá sido, aliás, essa soberba que fez Pedro Passos Coelho perder o debate com António Costa. O primeiro-ministro, tendo conseguido terminar a legislatura, convenceu-se de que podia ser eleito para um segundo mandato, como normalmente são reeleitos os presidentes da República. Sem dizer nada e passeando o seu estatuto, fosse pelo país fosse pelos debates. A estratégia estava a correr tão bem que, algo inimaginável há um ano ou dois, a coligação aparecia empatada nas sondagens com o PS e a crescer. A soberba foi de tal forma que, contra os gráficos e toda a restante papelada de Costa, Passos levou para o debate folhas em branco e uma caneta. Estava convencido de que era impossível perder o debate. Tropeçou na própria vaidade.

O défice de humildade é, aliás, muito comum na luta política e gera frequentemente uma bipolaridade colectiva nos partidos. Tanto se esforçam por não cometer erros, que eles acontecem mais rapidamente quando as coisas estão a correr bem. Passar da depressão para a euforia e vice-versa é coisa que acontece de um dia para o outro. É também isto que explica que António Costa e os seus colaboradores mais próximos tenham festejado no fim do debate, quase como se tivessem acabado de ver as primeiras projecções a dar-lhes a vitória no dia 4 de Outubro. Mas o pior dessa soberba aconteceu no dia seguinte, quando o líder do PS se sentiu no direito de insultar o jornalista que o entrevistava na RTP. Os jornalistas não estão isentos de críticas e somos também muitas vezes vítimas do nosso próprio ego. Diz-se, aliás, que a melhor maneira de enriquecer é comprar um jornalista pelo que ele vale e vendê-lo pelo que ele diz que vale. A verdade é que quando Costa chamou porta-voz de Passos Coelho a Vítor Gonçalves não fez uma crítica, insultou um jornalista com provas dadas de inteligência e isenção. Tropeçou na própria altivez.

por PAULO BALDAIA  
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Ferver em água morna


Talvez o requisito fundamental para a existência democrática seja a capacidade de manter as distâncias. A liberdade de imprensa ou a separação de poderes são baseadas na capacidade de guardar a distância. Ao contrário da democracia, os regimes despóticos, sejam violentos ou paternalistas, são promíscuos, em tudo se intrometendo, sem limites nem escrutínio. Só pode aspirar a ser um verdadeiro estadista em democracia quem souber conservar serenamente as distâncias, não apenas no quadro da lei, mas também em relação a si próprio e aos seus impulsos.

No passado dia 10, depois de ter ganho o debate com Passos Coelho, António Costa foi entrevistado pelo jornalista Vítor Gonçalves, na RTP. O que prometia ser um passeio transformou-se num desnecessário desastre para Costa. Não é preciso ser um seguidor das entrevistas Hardtalk, da BBC, para perceber que um político tanto mais brilha quanto mais duras e incómodas são as perguntas. Costa começou bastante bem, mostrando dominar os assuntos. 

As perguntas eram incisivas, permitindo ao entrevistado explorar temas novos. De súbito, Costa dispara contra o jornalista, dizendo que este estava a ser o "porta-voz do Dr. Passos Coelho". A irritação, seguida de libelos semelhantes, seria repetida por mais duas vezes. Ao não respeitar o espaço de liberdade do jornalista, insinuando ser este um mau profissional, Costa acabou por transformar o que poderia ter sido uma notável entrevista num debate contranatura com um jornalista transformado em involuntário oponente. Os eleitores indecisos, por seu lado, apenas vislumbraram um candidato ao vértice do poder em Portugal, vencido pela crispação, entrando em estado de ebulição a baixas temperaturas. Perdendo a noção das distâncias que importaria preservar.

por VIRIATO SOROMENHO-MARQUES
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