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Défice na mobilidade dos madeirenses para o exterior
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Défice na mobilidade dos madeirenses para o exterior
Os madeirenses estão sujeitos a um défice de acessibilidades na ilha, para o exterior.
De realçar a mobilidade a nível terrestre, temos a Via Rápida, Vias Expresso, estradas, caminhos municipais, múltiplos túneis, que evidentemente facilitam a mobilidade dos madeirenses e dos nossos visitantes.
Por exemplo, um madeirense na Serra de Água contacta outro madeirense no Caniçal, convidando-o para tomar uma bebida, e o convidado responde entusiasmado, “já estou chegando”, escrevo com realismo e humor, os madeirenses são felizes nas acessibilidades terrestres, eu também, evidentemente.
A nível de mobilidade aérea e marítima? Recorro da antiga expressão “Agora é que a porca torce o rabo”.
O Governo Regional não está a conferir a devida atenção aos madeirenses nas acessibilidades para o exterior da Madeira.
A maioria dos madeirenses tem dificuldade de mobilidade aérea e ausência de mobilidade marítima para viajarem para o exterior.
Em consequência da conjuntura económica desfavorável, e da deficiente aplicação do subsídio de mobilidade aéreo.
Por exemplo, se necessitar de me deslocar para o Continente na próxima semana terei que desembolsar centenas de Euros, e se pagar com o cartão de crédito, terei que esperar 60 dias para ser ressarcido do subsídio de mobilidade aéreo, com inevitável burocracia e papelada.
O Aeroporto da Madeira, quão catedral infraestruturante da logística do transporte aéreo, serve satisfatoriamente os nosso visitantes, mas infelizmente oferece condicionalismo à mobilidade de transporte aéreo dos madeirenses que pagam a obra, que custou pipas de dinheiro.
Continuando com opinião de cidadão, com espírito cívico, a fabulosa companhia aérea Ryanair, já devia operar na Madeira tal como opera nos Açores. Passaríamos a ter 3 operadores aéreos, a TAP, easyjet, e a Ryanair.
Na capital da ilha, existe o Porto do Funchal que infelizmente não é contemplado nos propósitos do executivo governamental da região.
O presidente do Governo Regional anunciou no final do ano de 2015, que o seu executivo já tinha um estudo preliminar para uma obra que pretende melhorar a segurança das embarcações que se encontram na Marina do Funchal, com os trabalhos a serem concretizados neste mandato, visto que não representam um investimento elevado. Duvido, que a concretização dessa pequena obra, proteja a Marina do Funchal quando ocorrer agitação marítima, consequentemente dentro da bacia portuária, entrando inevitavelmente na marina mencionada e na nova marina.
Acredito na conversa que tive com o Eng. Resende, durante a realização de um evento dos Patrões de Alto Mar realizado no Restaurante Espada Preto, em que fui convidado pelo Eng. Marco Gonçalves e Cte. Cruz Santos na qualidade de orador sobre a pertinente questão, ligação marítima com o Continente, ao inquirir o Eng, Resende, sobre a agitação marítima que entra na Marina do Funchal, este referiu que o Cais 8 deverá ser prolongado em cerca de 100 m, criando novo acesso da Marina do Funchal junto ao Cais da cidade, e fechando o actual acesso do lado de São Lázaro.
O Porto do Funchal deverá ser expandido, o Cais Sul (Pontinha), tal como acontece ou aconteceu recentemente, nos portos vizinhos das Canárias, dos Açores e do Continente.
Expandido, com consequente capacidade de receber os grandes navios de cruzeiro, por exemplo da classe “Oasis”, de realçar que recentemente, o maior navio de cruzeiros do mundo desta classe o “Harmony of the Seas” que navegava de Barcelona para Miami, efectuou uma surpreendente escala na Baía do Funchal para desembarcar 2 passageiros doentes.
Tornando a bacia do porto mais pacífica, menos sujeita a agitação marítima inclusive nas marinas, e com capacidade de receber mais navios de cruzeiro e de grande porte, mega iates, veleiros, navios militares, etc.. Evidentemente, tornando operacional o famoso Cais 8.
Desde 1972 estão previstas 2 rampas ferry para o principal porto da Madeira, no projecto da extinta JAPAM,
Mais recentemente, o Eng. João Reis administrador da APRAM, contemplava a construção da 2ª rampa ferry para o local da Lota do Funchal.
Disponho desde 1977 do original, excelente e bem elaborado projecto do Porto do Funchal, pela extinta Junta Autónoma dos Portos do Arquipélago da Madeira (JAPAM) e Ministério dos Transportes e Comunicações - Direcção Geral de Portos.
A Lota do Funchal foi construída indevidamente em área portuária, não constava do projecto, trata-se de uma obsoleta infraestrutura de pescas, incómoda para a cidade, a condicionar a necessária e prometida ligação via ferry entre a Madeira e o Continente.
No projecto, o Governo Regional cumpriu com a construção do Cais Norte e Marina do Funchal.
PAULO FARINHA / 30 NOV 2016 / 02:00 H.
Diário de Notícias da Madeira
De realçar a mobilidade a nível terrestre, temos a Via Rápida, Vias Expresso, estradas, caminhos municipais, múltiplos túneis, que evidentemente facilitam a mobilidade dos madeirenses e dos nossos visitantes.
Por exemplo, um madeirense na Serra de Água contacta outro madeirense no Caniçal, convidando-o para tomar uma bebida, e o convidado responde entusiasmado, “já estou chegando”, escrevo com realismo e humor, os madeirenses são felizes nas acessibilidades terrestres, eu também, evidentemente.
A nível de mobilidade aérea e marítima? Recorro da antiga expressão “Agora é que a porca torce o rabo”.
O Governo Regional não está a conferir a devida atenção aos madeirenses nas acessibilidades para o exterior da Madeira.
A maioria dos madeirenses tem dificuldade de mobilidade aérea e ausência de mobilidade marítima para viajarem para o exterior.
Em consequência da conjuntura económica desfavorável, e da deficiente aplicação do subsídio de mobilidade aéreo.
Por exemplo, se necessitar de me deslocar para o Continente na próxima semana terei que desembolsar centenas de Euros, e se pagar com o cartão de crédito, terei que esperar 60 dias para ser ressarcido do subsídio de mobilidade aéreo, com inevitável burocracia e papelada.
O Aeroporto da Madeira, quão catedral infraestruturante da logística do transporte aéreo, serve satisfatoriamente os nosso visitantes, mas infelizmente oferece condicionalismo à mobilidade de transporte aéreo dos madeirenses que pagam a obra, que custou pipas de dinheiro.
Continuando com opinião de cidadão, com espírito cívico, a fabulosa companhia aérea Ryanair, já devia operar na Madeira tal como opera nos Açores. Passaríamos a ter 3 operadores aéreos, a TAP, easyjet, e a Ryanair.
Na capital da ilha, existe o Porto do Funchal que infelizmente não é contemplado nos propósitos do executivo governamental da região.
O presidente do Governo Regional anunciou no final do ano de 2015, que o seu executivo já tinha um estudo preliminar para uma obra que pretende melhorar a segurança das embarcações que se encontram na Marina do Funchal, com os trabalhos a serem concretizados neste mandato, visto que não representam um investimento elevado. Duvido, que a concretização dessa pequena obra, proteja a Marina do Funchal quando ocorrer agitação marítima, consequentemente dentro da bacia portuária, entrando inevitavelmente na marina mencionada e na nova marina.
Acredito na conversa que tive com o Eng. Resende, durante a realização de um evento dos Patrões de Alto Mar realizado no Restaurante Espada Preto, em que fui convidado pelo Eng. Marco Gonçalves e Cte. Cruz Santos na qualidade de orador sobre a pertinente questão, ligação marítima com o Continente, ao inquirir o Eng, Resende, sobre a agitação marítima que entra na Marina do Funchal, este referiu que o Cais 8 deverá ser prolongado em cerca de 100 m, criando novo acesso da Marina do Funchal junto ao Cais da cidade, e fechando o actual acesso do lado de São Lázaro.
O Porto do Funchal deverá ser expandido, o Cais Sul (Pontinha), tal como acontece ou aconteceu recentemente, nos portos vizinhos das Canárias, dos Açores e do Continente.
Expandido, com consequente capacidade de receber os grandes navios de cruzeiro, por exemplo da classe “Oasis”, de realçar que recentemente, o maior navio de cruzeiros do mundo desta classe o “Harmony of the Seas” que navegava de Barcelona para Miami, efectuou uma surpreendente escala na Baía do Funchal para desembarcar 2 passageiros doentes.
Tornando a bacia do porto mais pacífica, menos sujeita a agitação marítima inclusive nas marinas, e com capacidade de receber mais navios de cruzeiro e de grande porte, mega iates, veleiros, navios militares, etc.. Evidentemente, tornando operacional o famoso Cais 8.
Desde 1972 estão previstas 2 rampas ferry para o principal porto da Madeira, no projecto da extinta JAPAM,
Mais recentemente, o Eng. João Reis administrador da APRAM, contemplava a construção da 2ª rampa ferry para o local da Lota do Funchal.
Disponho desde 1977 do original, excelente e bem elaborado projecto do Porto do Funchal, pela extinta Junta Autónoma dos Portos do Arquipélago da Madeira (JAPAM) e Ministério dos Transportes e Comunicações - Direcção Geral de Portos.
A Lota do Funchal foi construída indevidamente em área portuária, não constava do projecto, trata-se de uma obsoleta infraestrutura de pescas, incómoda para a cidade, a condicionar a necessária e prometida ligação via ferry entre a Madeira e o Continente.
No projecto, o Governo Regional cumpriu com a construção do Cais Norte e Marina do Funchal.
PAULO FARINHA / 30 NOV 2016 / 02:00 H.
Diário de Notícias da Madeira
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