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Indústria alimentar prevê recuo nas vendas para a UE
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Indústria alimentar prevê recuo nas vendas para a UE
Pela primeira vez, o INE publicou as perspectivas de exportação de bens. Empresas esperam pequena subida de 1,2%.
As empresas que produzem produtos alimentares e bebidas estão pessimistas em relação às exportações deste tipo de bens para os países da União Europeia durante o resto deste ano.
De acordo com os dados das “perspectivas de exportação de bens”, publicados pela primeira vez pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), os industriais deste sector esperam um recuo de 0,4% das exportações para este mercado em relação às vendas de 2013. No entanto, segundo os dados divulgados esta segunda-feira, as mesmas empresas esperam uma subida de 3,4% para os mercados extracomunitários. No global, a taxa de variação estimada por este sector é de 1%.
Angola, o maior mercado extracomunitário e grande importador de produtos agro-alimentares (como a cerveja, o vinho e diversos produtos alimentares), introduziu novas pautas aduaneiras, com custos mais altos para os exportadores. Para já, ainda não se verificam efeitos negativos nas exportações de Portugal. Houve, aliás, uma ligeira subida em termos gerais. Nos primeiros cinco meses deste ano, Portugal exportou 1199,4 milhões de euros em bens, mais 1,6% do que em idêntico período de 2013.
Mais optimistas estão as empresas ligadas à venda de “máquinas, outros bens de capital e seus acessórios”, que contam com uma variação na exportação de bens de 4,3% (6,7% para fora da UE e 2,9% intra-UE) e os produtores de “material de transporte e acessórios, já que estimam uma subida de 4,7% (9,8% extra-UE e 4% intra-UE). Os dados do INE, recolhidos em Maio e Junho, dão conta, em termos globais, de uma perspectiva de crescimento algo tímida, correspondente a 1,2% em 2014 face ao ano anterior. O crescimento fora da UE será de apenas 1%, e o intra-UE de 1,3%.
Sem a rubrica de combustíveis, o valor total passa a ser uma subida de 4,3% (a paragem da refinaria de Sines afectou as vendas da Galp para o exterior), com destaque para a venda de bens para os mercados não europeus, que deverão subir 7,3%. Dentro da Europa, a perspectiva das empresas aponta para uma subida mais modesta, de 3,3%.
O novo inquérito do INE, que regista a informação de três mil empresas exportadoras portuguesas, terá uma nova edição em Novembro, que, segundo este organismo, incidirá sobre as perspectivas de exportação das empresas para 2015.
Na sexta-feira, o INE divulga os dados efectivos do comércio com o exterior referentes a Junho.
LUÍS VILLALOBOS 04/08/2014 - 19:52
Público
As empresas que produzem produtos alimentares e bebidas estão pessimistas em relação às exportações deste tipo de bens para os países da União Europeia durante o resto deste ano.
De acordo com os dados das “perspectivas de exportação de bens”, publicados pela primeira vez pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), os industriais deste sector esperam um recuo de 0,4% das exportações para este mercado em relação às vendas de 2013. No entanto, segundo os dados divulgados esta segunda-feira, as mesmas empresas esperam uma subida de 3,4% para os mercados extracomunitários. No global, a taxa de variação estimada por este sector é de 1%.
Angola, o maior mercado extracomunitário e grande importador de produtos agro-alimentares (como a cerveja, o vinho e diversos produtos alimentares), introduziu novas pautas aduaneiras, com custos mais altos para os exportadores. Para já, ainda não se verificam efeitos negativos nas exportações de Portugal. Houve, aliás, uma ligeira subida em termos gerais. Nos primeiros cinco meses deste ano, Portugal exportou 1199,4 milhões de euros em bens, mais 1,6% do que em idêntico período de 2013.
Mais optimistas estão as empresas ligadas à venda de “máquinas, outros bens de capital e seus acessórios”, que contam com uma variação na exportação de bens de 4,3% (6,7% para fora da UE e 2,9% intra-UE) e os produtores de “material de transporte e acessórios, já que estimam uma subida de 4,7% (9,8% extra-UE e 4% intra-UE). Os dados do INE, recolhidos em Maio e Junho, dão conta, em termos globais, de uma perspectiva de crescimento algo tímida, correspondente a 1,2% em 2014 face ao ano anterior. O crescimento fora da UE será de apenas 1%, e o intra-UE de 1,3%.
Sem a rubrica de combustíveis, o valor total passa a ser uma subida de 4,3% (a paragem da refinaria de Sines afectou as vendas da Galp para o exterior), com destaque para a venda de bens para os mercados não europeus, que deverão subir 7,3%. Dentro da Europa, a perspectiva das empresas aponta para uma subida mais modesta, de 3,3%.
O novo inquérito do INE, que regista a informação de três mil empresas exportadoras portuguesas, terá uma nova edição em Novembro, que, segundo este organismo, incidirá sobre as perspectivas de exportação das empresas para 2015.
Na sexta-feira, o INE divulga os dados efectivos do comércio com o exterior referentes a Junho.
LUÍS VILLALOBOS 04/08/2014 - 19:52
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