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É português o ketchup servido nos McDonald"s portugueses - mas também nos restaurantes irlandeses e nos marroquinos. O que significa que todos os anos a cadeia compra a fornecedores nacionais 4500 toneladas de tomate fresco. O equivalente a cerca de um milhão de euros para os produtores portugueses - dos 33 milhões que a McDonald"s dará este ano à nossa agricultura, fruticultura e pecuária, ao usar 36% de ingredientes nacionais nos seus 147 restaurantes em Portugal. Em Espanha, essa percentagem atinge o dobro. O que é que a nossa carne, alface ou cebola têm a menos? A resposta é simples: escala. A diferença explica-se pelos números. Portugal é o terceiro maior produtor europeu de tomate - depois de Itália e Espanha (que plantam, respetivamente, cinco e três vezes mais deste fruto). Ainda assim, daqui vêm 1,2 milhões de toneladas, 8% de todo o tomate produzido no continente, segundo dados do Eurostat.
Já a produção de alface pouco ultrapassa as cem mil toneladas - Itália e Espanha produzem oito vezes mais cada. Há 25 anos em Portugal, a McDonald"s previa que no final deste ano já tivesse conseguido que metade dos produtos que aqui usa fossem comprados localmente - não é só empenho em promover a economia nacional, é obviamente mais vantajoso também para a marca. Mas na realidade a proporção pouco ultrapassa um terço. Razão por que a empresa tem desenvolvido projetos de apoio à produção agrícola nacional, ajudando produtores empreendedores e garantindo-lhes competências de gestão que lhes permitam acelerar o crescimento do negócio. Estabelecer parcerias com grandes marcas, como a McDonald"s, não é simples, mas pode ser um bom caminho para devolver importância a um setor que foi de algum modo deixado para trás nas últimas décadas. E que tem potencial para se desenvolver e alimentar o crescimento da economia portuguesa.
por JOANA PETIZ
Diário de Notícias
Já a produção de alface pouco ultrapassa as cem mil toneladas - Itália e Espanha produzem oito vezes mais cada. Há 25 anos em Portugal, a McDonald"s previa que no final deste ano já tivesse conseguido que metade dos produtos que aqui usa fossem comprados localmente - não é só empenho em promover a economia nacional, é obviamente mais vantajoso também para a marca. Mas na realidade a proporção pouco ultrapassa um terço. Razão por que a empresa tem desenvolvido projetos de apoio à produção agrícola nacional, ajudando produtores empreendedores e garantindo-lhes competências de gestão que lhes permitam acelerar o crescimento do negócio. Estabelecer parcerias com grandes marcas, como a McDonald"s, não é simples, mas pode ser um bom caminho para devolver importância a um setor que foi de algum modo deixado para trás nas últimas décadas. E que tem potencial para se desenvolver e alimentar o crescimento da economia portuguesa.
por JOANA PETIZ
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