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Um ciclo novo - desafios para Portugal
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Um ciclo novo - desafios para Portugal
1 O povo português elegeu há dois dias, a 24 de janeiro, o professor Marcelo Rebelo de Sousa para o cargo de presidente da República. Foi uma escolha clara, dentro dos votos expressos. Vejo o presidente como tendo um papel determinante para o futuro próximo de Portugal, bem para lá de ser o garante da Constituição e do Estado de Direito: (i) desde logo, como garante e promotor do equilíbrio democrático, acima de interesses conflituantes entre si de micro e macro corporações; (ii) depois, como promotor da confiança do povo no modelo político prevalecente, que, sendo globalmente o menos mau que conheço, está com as suas fundações reconhecidamente abaladas, como os elevados níveis de abstenção o indiciam, esperando-se do presidente um magistério de influência indutor do aperfeiçoamento do modelo; (iii) ainda, como gestor e promotor de condições políticas de diálogo democrático alargado, requisito para que consigamos sair da crise social e económica em que continuamos mergulhados.
2. De facto, a recente entrada em funções do Governo, num novo quadro parlamentar, criou expetativas de fim de crise, mas realmente a crise mantém-se e vamos continuar a ter restrições de vária ordem, nomeadamente orçamentais, porque o caminho do necessário crescimento com o controlo do défice, resultante dos acordos europeus, é muito estreito. Ora, este é um desafio que teremos de superar e que acredito podemos superar com as nossas forças, conscientes das nossas fraquezas que ao longo dos últimos quarenta anos conduziram às ajudas externas que recebemos. A mensagem é pois que não podemos esconder os nossos problemas específicos atrás dos problemas orçamentais e que, sim, teremos de estar preparados para fazer mais e melhor com o mesmo. Teremos de evoluir em cultura de organização coletiva e em cultura cívica. Temos áreas de intervenção prioritária reconhecida, como a justiça, a regulação do sistema financeiro, a reforma do Estado, nomeadamente no modelo de funcionamento das grandes instituições públicas e nas políticas laborais públicas, a educação e o desenvolvimento do conhecimento. Olhemos para este ciclo que agora se inicia como um ciclo de desafios fundamentais para todos nós, de cujo sucesso depende o nosso de-senvolvimento como povo.
26.01.2016
SEBASTIÃO FEYO
Jornal de Notícias
2. De facto, a recente entrada em funções do Governo, num novo quadro parlamentar, criou expetativas de fim de crise, mas realmente a crise mantém-se e vamos continuar a ter restrições de vária ordem, nomeadamente orçamentais, porque o caminho do necessário crescimento com o controlo do défice, resultante dos acordos europeus, é muito estreito. Ora, este é um desafio que teremos de superar e que acredito podemos superar com as nossas forças, conscientes das nossas fraquezas que ao longo dos últimos quarenta anos conduziram às ajudas externas que recebemos. A mensagem é pois que não podemos esconder os nossos problemas específicos atrás dos problemas orçamentais e que, sim, teremos de estar preparados para fazer mais e melhor com o mesmo. Teremos de evoluir em cultura de organização coletiva e em cultura cívica. Temos áreas de intervenção prioritária reconhecida, como a justiça, a regulação do sistema financeiro, a reforma do Estado, nomeadamente no modelo de funcionamento das grandes instituições públicas e nas políticas laborais públicas, a educação e o desenvolvimento do conhecimento. Olhemos para este ciclo que agora se inicia como um ciclo de desafios fundamentais para todos nós, de cujo sucesso depende o nosso de-senvolvimento como povo.
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SEBASTIÃO FEYO
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