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Regresso ao passado
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Regresso ao passado
A esquerda portuguesa é mesmo bafienta. Agora que chegou ao pote já sonha com a banca nacionalizada, a indústrianas mãos das clientelas partidárias e até, imagine-se, com a comunicação social a ser dirigida pelos gabinetes ministeriais
A queda do muro, como o golpista Costa se refere à maior fraude da democracia portuguesa, já está a dar os seus frutos. Embora as brechas sejam muitas entre os parceiros da golpada, como se viu na votação do Orçamento Retificativo e nas posições expressas pelo Bloco de Esquerda e o Partido Comunista sobre a falência do Banif, no essencial continuam todos de acordo em destruir o pouco que se fez em Portuagl nos anos em que a troika andou por cá a tomar conta do governo da coligação do PSD e do CDS. Benditos anos em que se conseguiu reformar a legislação laboral, vender posições no Estado na economia e reduzir um pouquinho a despesa do monstro. Agora, com os credores com menos poder de intervenção na gestão da coisa pública, teme-se o pior com este governo socialista suportado pela extrema-esquerda.
Como já se pôde ver neste mês de gestão esquerdista, a despesa do Estado vai disparar em todos os domínios e as quedas na receita irão rapidamente ser corrigidas com mais aumentos de impostos em nome do superior interesse do Estado, da escola pública, do Serviço Nacional de Saúde e do assistencialismo estatal aos indígenas, muitos, que nascem e morrem na mangedoura pública. Mais do que isso, as poucas privatizações levadas a cabo pelo anterior governo vão ser objeto de sucessivas ofensivas dos esquerdistas, como está a acontecer nos transportes públicos de Lisboa e do Porto e na querida TAP.
Para os esquerdistas, os que estão no governo e os que querem ficar na fotografia sem se comprometerem muito com os socialistas, todos os argumentos servem para contestar a gestão privada em empresas altamente deficitárias, endividadas e com regimes de trabalho verdadeiramente ofensivos para quem trabalha no privado em Portugal. O último pretexto para justificar o recuo nas concessões privadas veio de uma luminária que ocupa a pasta do Ambiente e que descobriu falhas gravíssimas em matéria ambiental nos contratos de consessão com grandes grupos internacionais que legitimamente ganharam o direito a tomar conta das referidas empresas.
Mas os esquerdistas querem ir mais além na destruição da economia e da iniciativa privada, a única que pode gerar riqueza e emprego neste pobre país. E se os comunistas e o seu braço armado CGTP já ganharam a batalha dos transportes públicos, a tábua de salvação da central sindical comunista para infernizar a vida aos índigenas que têm o azar de andar de metro ou autocarro, os rapazes e raparigas do Bloco de Esquerda, que não se misturam com a ralé do transporte público, atacam em força a banca, um sector mais de acordo com os seus pergaminhos académicos e sociais. Para a rapaziada bloquista, é urgente o governo do golpsita Costa começar a encarar a possibidade de nacionalizar os bancos e bater o pé aos ditames de Bruxelas e do Banco Central Europeu.
A rapaziada bloquista já tinha essa intenção quando a pequena actriz Catarina fez o acordo com o golpista Costa e assumiu o pelouro financeiro da coligação esquerdista. Depois da queda do Banif e agora de mais uma machadada nos investidores do antigo BES, os bloquistas subiram o tom das suas exigências com críticas duras aos seus parceiros de golpe. E como a rapaziada esquerdista anda desenfreada e deslumbrada com o poder, algumas almas começaram a lançar para a praça pública a ideia de nacionalização da comunicação social.
Os prejuízos de muitos meios e as necessárias reestruturações levam essa gentinha do passado a propor a inclusão dos jornais no amplo e também falido Estado social. Esta rapaziada esquerdista não só não tem emenda como é totalmente destituída de inteligência. O pior é não haver uma direita pura e dura que lhe faça frente sem medos e complexos. Talvez 2016 traga algumas boas surpresas nesta matéria. Bom ano.
Jornalista
Escreve à segunda-feira
António Ribeiro Ferreira
Internacional
antonio.ferreira@ionline.pt
Jornal i
A queda do muro, como o golpista Costa se refere à maior fraude da democracia portuguesa, já está a dar os seus frutos. Embora as brechas sejam muitas entre os parceiros da golpada, como se viu na votação do Orçamento Retificativo e nas posições expressas pelo Bloco de Esquerda e o Partido Comunista sobre a falência do Banif, no essencial continuam todos de acordo em destruir o pouco que se fez em Portuagl nos anos em que a troika andou por cá a tomar conta do governo da coligação do PSD e do CDS. Benditos anos em que se conseguiu reformar a legislação laboral, vender posições no Estado na economia e reduzir um pouquinho a despesa do monstro. Agora, com os credores com menos poder de intervenção na gestão da coisa pública, teme-se o pior com este governo socialista suportado pela extrema-esquerda.
Como já se pôde ver neste mês de gestão esquerdista, a despesa do Estado vai disparar em todos os domínios e as quedas na receita irão rapidamente ser corrigidas com mais aumentos de impostos em nome do superior interesse do Estado, da escola pública, do Serviço Nacional de Saúde e do assistencialismo estatal aos indígenas, muitos, que nascem e morrem na mangedoura pública. Mais do que isso, as poucas privatizações levadas a cabo pelo anterior governo vão ser objeto de sucessivas ofensivas dos esquerdistas, como está a acontecer nos transportes públicos de Lisboa e do Porto e na querida TAP.
Para os esquerdistas, os que estão no governo e os que querem ficar na fotografia sem se comprometerem muito com os socialistas, todos os argumentos servem para contestar a gestão privada em empresas altamente deficitárias, endividadas e com regimes de trabalho verdadeiramente ofensivos para quem trabalha no privado em Portugal. O último pretexto para justificar o recuo nas concessões privadas veio de uma luminária que ocupa a pasta do Ambiente e que descobriu falhas gravíssimas em matéria ambiental nos contratos de consessão com grandes grupos internacionais que legitimamente ganharam o direito a tomar conta das referidas empresas.
Mas os esquerdistas querem ir mais além na destruição da economia e da iniciativa privada, a única que pode gerar riqueza e emprego neste pobre país. E se os comunistas e o seu braço armado CGTP já ganharam a batalha dos transportes públicos, a tábua de salvação da central sindical comunista para infernizar a vida aos índigenas que têm o azar de andar de metro ou autocarro, os rapazes e raparigas do Bloco de Esquerda, que não se misturam com a ralé do transporte público, atacam em força a banca, um sector mais de acordo com os seus pergaminhos académicos e sociais. Para a rapaziada bloquista, é urgente o governo do golpsita Costa começar a encarar a possibidade de nacionalizar os bancos e bater o pé aos ditames de Bruxelas e do Banco Central Europeu.
A rapaziada bloquista já tinha essa intenção quando a pequena actriz Catarina fez o acordo com o golpista Costa e assumiu o pelouro financeiro da coligação esquerdista. Depois da queda do Banif e agora de mais uma machadada nos investidores do antigo BES, os bloquistas subiram o tom das suas exigências com críticas duras aos seus parceiros de golpe. E como a rapaziada esquerdista anda desenfreada e deslumbrada com o poder, algumas almas começaram a lançar para a praça pública a ideia de nacionalização da comunicação social.
Os prejuízos de muitos meios e as necessárias reestruturações levam essa gentinha do passado a propor a inclusão dos jornais no amplo e também falido Estado social. Esta rapaziada esquerdista não só não tem emenda como é totalmente destituída de inteligência. O pior é não haver uma direita pura e dura que lhe faça frente sem medos e complexos. Talvez 2016 traga algumas boas surpresas nesta matéria. Bom ano.
Jornalista
Escreve à segunda-feira
António Ribeiro Ferreira
Internacional
antonio.ferreira@ionline.pt
Jornal i
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