Olhar Sines no Futuro
BEM - VINDOS!!!!

Participe do fórum, é rápido e fácil

Olhar Sines no Futuro
BEM - VINDOS!!!!
Olhar Sines no Futuro
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.
Procurar
 
 

Resultados por:
 


Rechercher Pesquisa avançada

Entrar

Esqueci-me da senha

Palavras-chaves

2015  2019  2010  2016  2023  2013  cmtv  2011  2017  2014  tvi24  2018  2012  cais  

Últimos assuntos
» Sexo visual mental tens a olhar fixamente o filme e ouvi fixamente
O estado da Nação EmptyQui Dez 28, 2017 3:16 pm por Admin

» Apanhar o comboio
O estado da Nação EmptySeg Abr 17, 2017 11:24 am por Admin

» O que pode Lisboa aprender com Berlim
O estado da Nação EmptySeg Abr 17, 2017 11:20 am por Admin

» A outra austeridade
O estado da Nação EmptySeg Abr 17, 2017 11:16 am por Admin

» Artigo de opinião de Maria Otília de Souza: «O papel dos custos na economia das empresas»
O estado da Nação EmptySeg Abr 17, 2017 10:57 am por Admin

» Recorde de maior porta-contentores volta a 'cair' com entrega do Maersk Madrid de 20.568 TEU
O estado da Nação EmptySeg Abr 17, 2017 10:50 am por Admin

» Siemens instalou software de controlo avançado para movimentações no porto de Sines
O estado da Nação EmptySeg Abr 17, 2017 10:49 am por Admin

» Pelos caminhos
O estado da Nação EmptySeg Abr 17, 2017 10:45 am por Admin

» Alta velocidade: o grande assunto pendente
O estado da Nação EmptySeg Abr 17, 2017 10:41 am por Admin

Galeria


O estado da Nação Empty
maio 2024
DomSegTerQuaQuiSexSáb
   1234
567891011
12131415161718
19202122232425
262728293031 

Calendário Calendário

Flux RSS


Yahoo! 
MSN 
AOL 
Netvibes 
Bloglines 


Quem está conectado?
45 usuários online :: 0 registrados, 0 invisíveis e 45 visitantes :: 1 motor de busca

Nenhum

O recorde de usuários online foi de 864 em Sex Fev 03, 2017 11:03 pm

O estado da Nação

Ir para baixo

O estado da Nação Empty O estado da Nação

Mensagem por Admin Qui Jul 03, 2014 11:08 am

O debate no Parlamento deu-nos um retrato do "estado da nação" marcado por vários traços fortes. Não houve unanimismos, como não podia haver. Mas perpassou pela controvérsia um conjunto de pontos, que podem considerar-se como adquiridos para memória futura.

O primeiro princípio, que a experiência dolorosa do ajustamento praticado nos últimos três anos parece ter levado a merecer amplo reconhecimento, é o da necessidade de preservar a credibilidade externa, para que não falhe o financiamento à República Portuguesa. E de que, por mais que isso não seja expressamente reconhecido pelos partidos mais à esquerda do hemiciclo, não vai ser mais possível, por muitos anos, recorrer a endividamento adicional para financiar as políticas públicas.

O segundo elemento deste balanço - inegável, ainda que negado, ou minimizado pela maioria - é o do empobrecimento, o da fragilização dos mais marginalizados da sociedade portuguesa, bem como da desvalorização do fator trabalho e das relações laborais. Este caminho vai muito para além do corte nas despesas públicas, que tem conduzido a tensões crescentes na oferta dos serviços públicos.

O teste que está por fazer é o de saber se este recuo histórico se tem de prolongar o mais possível até se conseguir um lugar sustentável para a economia nacional num mundo globalizado. O discurso otimista, quanto ao futuro próximo, proposto pela maioria, repousa nessa premissa: para que não volte tudo para trás, os sacrifícios hão de ter de diluir-se, pouco a pouco, num tempo longo.

Cabe, agora, a quem se perfilar para interromper esta caminhada anunciada demonstrar que é possível fazer diferente. Sem cair, de novo, na bancarrota.

Política e justiça

Nicolas Sarkozy quebrou ontem um silêncio de dois anos para afirmar ser alvo de uma campanha para o aniquilar politicamente. Derrotado nas presidenciais de maio de 2012 pelo socialista François Hollande, desde cedo ficou claro que hoje, com 59 anos, a sua participação na política ativa não estava terminada. Mas pensar que para travar o desejo natural de fazer política os seus adversários iriam "instrumentalizar uma parte da justiça" (a expressão é de Sarkozy) é um perigoso exercício que pode revelar-se contraproducente. Como pode revelar-se perigosa a instrumentalização da justiça para fins de tática política. Se um ou ambos aspetos estão presentes naquilo que vem sucedendo em França, ver-se-á no futuro. Mas não é um bom sinal numa democracia.

Questão distinta é a de se verificar igualdade objetiva perante a lei. Neste ponto, o facto de a Justiça francesa investigar um ex-presidente, inclusive colocando-o sob escuta, é um dado relevante, pela própria dimensão das suspeitas que pesam sobre Sarkozy. Sobre o ex-presidente incidem acusações que vão de "corrupção ativa" a "tráfico de influência", de financiamento não declarado de campanha eleitoral à tentativa de obter informação sobre segredo de justiça. Na determinação da verdade destes factos deve incidir uma estrita visão jurídica, não uma leitura política determinada por alinhamentos ideológicos. Um bom sinal numa democracia é a manutenção e prática cabal de um dos princípios sobre os quais esta se funda: a separação de poderes. O que vale para políticos e juristas.

03-07-2014
DN
Admin
Admin
Admin

Mensagens : 16761
Pontos : 49160
Reputação : 0
Data de inscrição : 07/12/2013
Idade : 37
Localização : Sines

http://olharsinesnofuturo.criarforum.com.pt

Ir para o topo Ir para baixo

Ir para o topo

- Tópicos semelhantes

 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos